António de Oliveira de Cadornega: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 5:
Chegado a [[Luanda]] a 18 de Outubro de 1639, Cadornega assistiu à tomada da cidade pelos [[Países Baixos|holandeses]], refugiando-se no interior, na [[Massangano (Angola)|Vila da Vitória de Massangano]], tal como a maioria da população branca da cidade. Colocado no [[Forte de Massangano]] durante 28 anos, Cadornega foi, em 1649, promovido a capitão, casando com a filha de Fernão Rodrigues, um dos primeiros povoadores de Luanda.
 
Reformando-se do exército, Cadornega foi nomeado juiz ordinário de Massangano, trocando correspondência com a rainha [[Ana de Sousa|Jinga]]. António de Oliveira de Cadornega fez ainda parte do Senado da Câmara de Massangano e foi o primeiro provedor da [[Misericórdia]] de Massangano. Em 1669, mudou a sua residência para Luanda, onde foi vereador da Câmara, assinando papéis nessa qualidade ainda em 1685.
 
[[Autodidacta]], Cadornega deixou obra vasta e preciosa sobre a ocupação portuguesa de Angola nos séculos XVI e XVII, com destaque para a ''História Geral das Guerras Angolanas'', em três volumes, concluída em 1681. Para a sua redacção consultou muitas testemunhas dos acontecimentos, especialmente nos missionários [[capuchinhos]] [[António de Gaeta]] e [[João António Cavazzi de Montecúccolo]]. A rainha Jinga, pela qual Cadornega esteve literalmente fascinado, é a personagem mais presente na sua história.
Em 1669, mudou a sua residência para Luanda, onde foi vereador da Câmara, assinando papéis nessa qualidade ainda em 1685.