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Em [[zoologia]] chama-se '''ecdise''' ou '''muda''' ao processo de mudança do [[exosqueleto]] nos [[animalia|animais]] que apresentam este modo de [[crescimento]] e que, por esse motivo, foram agrupados num [[clade]] denominado '''[[Ecdysozoa]]'''. Pertencem a este grupo os [[artrópode]]s, os [[nemátode]]s, os [[Nematomorpha]], os [[Tardigrada]], os [[Onychophora]], os [[Loricifera]], os [[Priapulida]] e os [[Cephalorhyncha]].
[[Ficheiro:666px-20040515 083441 1 crop2 rotated.jpg|thumb|right|[[Cigarra]] realizando ecdise.]]
 
O processo da troca de exoesqueletoecdise nos Ecdysozoa é controlado por [[hormona]]s chamadas [[ecdisteróide]]s.
 
A capacidade de mudar o exosqueleto é uma estratégia [[evolução|evolutiva]] com várias vantagens, principalmente para animais pequenos que vivem na água ou que voam. Em primeiro lugar, um exosqueleto não [[mineral]]izado é mais leve e exige menos [[energia]] a formar-se. Por outro lado, apesar de existirem muitos ecdisiozoários que não mudam de forma ao crescerem, a possibilidade de mudar a “[[pele]]” permite-lhes também mudarem de forma, as [[metamorfose]]s que permitem que o animal se adapte a novos [[ambiente]]s.
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A seguir à muda, o animal apresenta um exosqueleto mole durante algum tempo (que depende da [[espécie]] e do tamanho do indivíduo). Em algumas [[pesca]]rias de crustáceos, estes animais "em muda" são descartados, uma vez que têm menor valor comercial, mas nos [[Estados Unidos da América]] existe a tradição de comer o ''soft-shelled crab'', ou "caranguejo-de-casca-mole", normalmente da espécie ''[[caranguejo azul|Callinectes sapidus]]''.
 
Também se chama ecdise à mudança de [[pele]] dos [[réptil|répteis]], à mudança de [[pêlo]] em alguns [[mamíferos]] e de [[pluma]]s nas [[aves]]. <ref>http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=ecdise "Ecdise" no Dicionário Michaelis</ref>
 
{{Referências}}
[[ECDISE DE INSETOS]]
{{Esboço-biologia}}
 
A Ecdise ocorre quando o inseto, possui saciedade alimentar e o tegumento torna-se apertado para ele e esta restringindo o seu crescimento.
Processos fisiológicos:
O cérebro do inseto produz o hormônio PTTH (Hormônio Pró-Torácico Trópico) e envia via corrente sanguínea para as glândulas torácicas do inseto, essas glândulas torácicas serão estimuladas a produzir ecdisônio (hormônio), este ecdisônio irá para as células epidérmicas promovendo o seu crescimento de tamanho de volume, e este aumento gera aumento também de pressão, que irá promover a apólise (descolamento) do tegumento.
Para digerir a endocuticula, as células epidérmicas produzem o fluido da ecdise, este fluido vai ser liberado primeiramente de forma inativa, para assim não digerir também o novo tegumento, o fluido só entrará em atividade quando a camada de cuticulina, produzida pelos enócitos (células modificadas da epiderme) estiver pronta. Digerida a endocuticula, o organismo do inseto reabsorvirá o produto desta digestão e o fluido. A exocuticula e endocuticula que agora restaram vao ser liberadas por pressão realizada pelo animal por corrente sanguinea, movimentos musculares e deglutição de agua e ar, e consequente quebra da linha da ecdise, a começar pela sutura epicranial e terminar no final do torax. Esse material descartado será chamado de exuvia.
 
[[Categoria:Zoologia]]