Richard Avedon: diferenças entre revisões
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O seu trabalho esteve exposto no instituto [[Smithsonian]] em Washington no ínicio da década de 1960, e após fotografar o movimento sulista dos direitos civis em 1963, tornou-se fotógrafo da revista Vogue, à qual se manteve fiel durante mais 34 anos.
Depois de fotografar o movimento
Durante a década de 1970, fotográfa no Vietnam, e após regressar é alvo de mais uma série de exposições e de convites para ilustrar livros com as suas imagens, bem como duas publicações nos Estados Unidos com retrospectives do seu trabalho.
Em 1982 passa a fazer parte da "Hall of Fame" do [[Art Director's Club]] em Nova Iorque, e em 1985 publica mais um livro, desta feita intitulado "In The American West". Ainda no mesmo ano, começa a trabalhar em colaboração com a revista francesa Egoïst, e recebe uma série de prémios por realizar um anúncio para televisão, entre eles o prémio de excelência
Em 1989 recebeu um Certificado de Reconhecimento atrbuido pela Universidade de [[Harvard]], e durante a
No final da década publica o livro "Avedon: The Sixties", que conta com os melhores retratos feitos na década de ’60, uma verdadeira viagem visual ao interior de quase todas as personagens que marcaram aquela que culturalmente, foi um das décadas mais ricas do século.
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Ao analisar a obra completa de Richard Avedon, um dos aspectos mais curiosos com que se depara, é um sentido de atemporalidade incrível. Tendo sido o século XX marcado por uma quase absurda massificação da imagem e dos ícones que se impuseram culturalmente em todo o globo, o espectador ganhou uma curiosa capacidade de relacionar todos esses rostos com um determinado acontecimento, e com uma determinada maneira de ser. Desta forma, Avedon apresenta grande parte desses rostos, desprovido da confortável sensação conferida habitualmente pelas referências espaço-temporais, totalmente nu perante o espectador, que não consegue evitar desenhar atrás deles o cenário que o seu subconsciente construiu acerca dessa pessoa. Da mesma forma, a mesma expressão facial em [[Henry Kissinger]] e [[Andy Warhol]], transmite diferentes ideias ao espectador.
Richard Avedon não se limita a utilizar pequenas narrativas para contra histórias com o seu trabalho. Em vez disso, prefere testemunhar a História e a cultura do século XX através dos seus principais intérpretes, sem nunca ajuizar os seus sujeitos. Através da omissão dessas referências espaço-temporais, Avedon torna contemporâneas, personagens tão díspares, apresentando-as quase como se tivessem estado todas numa mesma grande festa. Por isso é que, apesar de aparentemente iguais, são tão diferentes as fotos que Avedon produz, quando o sujeito é um estranho, ou quando é uma personalidade que conta algo só pela sua presença. Quando é
É devido a esta naturalidade com que Richard Avedon capta os sujeitos, que o fotógrafo Americano consegue criar todo um processo de humanização de ícones pela mão de imagens que nos olham nos olhos e eventualmente, que nos atravessam.
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