José Travassos Valdez: diferenças entre revisões
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[[Imagem:DpedroI-brasil-full.jpg|thumb|left|Pedro I, imperador do Brasil. Pedro IV, rei de Portugal]]
Quando da morte de [[Pedro IV de Portugal|D. Pedro IV]] ficou dissolvido o estado-maior imperial, e o brigadeiro Valdez ficou desempregado até que eclodiu a revolução de 9 de Setembro de [[1836]], em que se proclamou uma nova constituição. No dia 16 do referido mês foi nomeado membro do Supremo Conselho de Justiça Militar. Em outubro teve o comando do [[exército]] do sul, que se formou para evitar a invasão dos [[Cartismo|cartista]]s e em [[14 de Dezembro]] seguinte foi nomeado comandante da 7.ª divisão militar, continuando naquela comissão. Eleito [[deputado]] no congresso constituinte de [[1837]] pelo distrito de [[Leiria]], quando surgiu a tentativa cartista da [[Ponte da Barca]], foi Travassos Valdez, já, então agraciado com o título de '''Barão do Bonfim''', encarregado do comando em chefe das forças do sul do reino, recebendo plenos poderes sobre todas as autoridades civis e militares. Apaziguado o [[Alentejo]], o Barão do Bonfim juntou-se a [[Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo|Sá da Bandeira]], e em [[28 de Agosto]] de [[1837]] deu aos marechais a ação do Chão da Feira, seguindo depois para [[Almeida]] e para o [[Douro (
Em 1842 combateu sempre na câmara alta o governo de [[Costa Cabral]], depois marquês de Tomar, até que decidida a revolta pela oposição, partiu para o Alentejo. O conde do Bonfim, título com que fora agraciado em 1838, pôs-se à frente do movimento iniciado pelo regimento de cavalaria em [[Torres Novas]] no dia [[4 de Fevereiro]] de [[1844]], e com esse corpo, [[infantaria]] e caçadores marchou sobre a [[Guarda]]. Malogradas ainda outras combinações, seguiu para [[Almeida]] e ali sustentou o cerco, emigrando depois para [[Espanha]], [[França]] e [[Inglaterra]]. Voltou a Lisboa em [[9 de Junho]] de [[1846]], vindo da Inglaterra a bordo do vapor "Mindelo", sendo em [[29 de Junho]] nomeado comandante da guarda nacional, e em [[22 de Agosto]] comandante da 1.ª divisão militar, lugar de que foi exonerado em consequência do [[golpe de estado]] de [[6 de Outubro]]. Partindo para [[Évora]] foi pela junta, formada nessa cidade, nomeado comandante em chefe das forças do sul e logo depois presidente da mesma junta. Na batalha de [[Torres Vedras]] em [[22 de Dezembro]] de [[1846]] foi prisioneiro, sendo conduzido a Lisboa, de onde passou a bordo de diferentes [[navio]]s do Estado, e por último para o brigue "Audaz", que saiu da barra em [[2 de Fevereiro]] de [[1847]] com destino a [[Angola]]. Chegando a [[Luanda]] em [[25 de Março]], os presos políticos foram levados para diversas [[presídio|prisões]], mas o conde do Bonfim e dois filhos que o acompanhavam, Luís e José, ficaram a bordo da corveta "Relâmpago". Receando-se alguma revolta, a corveta levantou [[âncora]] e seguiu para [[São Miguel do Mato (Vouzela)|Moçamedes]], onde chegou em [[6 de Maio]]. No dia 20 deste mês começou em Moçamedes uma revolução a favor da Junta do Porto, o conde saiu no dia seguinte, com os dois filhos, para [[Santa Helena]], a bordo de uma velha escuna, que foi abordada por um brigue de guerra inglês que nessa ocasião entrava no porto de Moçamedes, levando-a para Luanda, apresentando ao governador o conde do Bonfim e seus filhos. Desse modo, o conde foi novamente encarcerado na corveta "Relâmpago", seu filho Luís em outro navio, e José mandado para [[Benguela]], ficando nesta situação até [[23 de Agosto]] data em que chegou a Luanda a [[fragata]] "Terrible", que em consequência da convenção que pusera termo à [[Guerras liberais|guerra civil]], trouxe os deportados para Portugal, onde chegaram em [[9 de Outubro]]. Depois de ter estado em comissão até Dezembro de [[1852]], foi nomeado membro do conselho de justiça militar, cargo que desempenhou até falecer.
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