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Os avisos da classe ''Afonso de Albuquerque'', lançados em [[1935]], acabaram por se tornar nos maiores navios combatentes, construídos ao abrigo do programa naval de 1930. Estes navios dispunham de um deslocamento de 2420 t e velocidade de 21 nós. Estavam armados com quatro peças de 120 mm, dois lançadores de cargas de profundidade, quatro peças antiaéreas de 77 mm, quatro metralhadoras antiaéreas de 40 mm e um [[hidroavião]] embarcado.
 
A seguir à Segunda Guerra Mundial, os avisos coloniais portugueses foram equiparados a fragatas, passando a ostentar um [[número de amura]] com o prefixo "F". No entanto, individualmente, cada navio, continuava a ser referido como "aviso". Nas décadas de [[década de 1940|1940]] e de [[década de 1950|1950]], os avisos foram consideravelmente modernizados, nomeadamente com a instalação de sensores e armamentos mais avançados para a luta antisubmarinaanti-submarina. Na [[década de 1960]] os avisos ainda em serviço foram transformados em navios hidrográficos. A [[19 de dezembro]] de [[1961]], durante a [[Invasão de Goa]], o aviso [[NRP Afonso de Albuquerque|NRP ''Afonso de Albuquerque'']] tornou-se no último navio de guerra português da História a ser afundado em combate. Já classificado como navio hidrográfico, mas ainda mantendo alguma da sua artilharia, o antigo aviso [[NRP Pedro Nunes|NRP ''Pedro Nunes'']] participou em diversas ações de apoio de fogo e em outras operações de combate na costa da [[Guiné Portuguesa]], durante a [[Guerra do Ultramar]], só sendo abatido ao serviço em [[1976]].
 
No final da década de 1960, a Marinha Portuguesa introduziu ao serviço as fragatas da [[Classe João Belo|classe ''Comandante João Belo'']] e as corvetas da [[Classe João Coutinho|classe ''João Coutinho'']]. Estes novos navios destinavam-se à operação no Ultramar Português e correspondiam à modernização do antigo conceito de aviso colonial. A designação "aviso" já não foi contudo reavivada - apesar da classe ''João Belo'' ter origem na classe ''Commandant Rivière'', cujos navios eram classificados como avisos pelos Franceses - sendo, os antigos avisos de 1ª classe, substituídos pelas novas fragatas e, os de 2ª classe, pelas novas corvetas. Na [[década de 1970]] ainda foram lançadas as corvetas da [[classe Baptista de Andrade|classe ''Baptista de Andrade'']], também para serviço ultramarino.