Ministro plenipotenciário: diferenças entre revisões

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Ariel C.M.K. (discussão | contribs)
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Até à Segunda Guerra Mundial, os estados só enviavam embaixadores como representantes diplomáticos junto das grandes potências ou de estados aliados. Na grande maioria dos estados estrangeiros, eram representados apenas por ministros plenipotenciários.
 
Tal como os embaixadores, os ministro plenipotenciários eram acreditados junto dos [[chefe de Estado|chefes de Estado]] dos países de acolhimento. No entanto, ao contrário dos embaixadores, os ministros plenipotenciários não eram considerados representantes pessoais dos seus chefes de Estado. Por isso não tinham o previlégioprivilégio de poder solicitar, a qualquer momento, uma audiência ao chefe de Estado acreditante, nem tinham direito ao tratamento de "sua excelência". O tratamento de "excelência", contudo, era-lhes dado em muitos países, apenas por cortesia. Por outro lado, enquanto que no protocolo e cerimonial de muitos estados, os embaixadores ocupavam frequentemente uma precedência imediata ou quase à do chefe de Estado, os ministros plenipotenciários ocupavam uma precedência muito inferior.
 
Depois da Segunda Guerra Mundial e no âmbito da doutrina de igualdade entre os estados soberanos das [[Nações Unidas]], deixou de ser considerado aceitável tratar alguns estados como inferiores, enviando-lhes ministros plenipotenciários e outros como superiores, enviando-lhes embaixadores. Por essa razão, as legações foram gradualmente substituídas por embaixadas até meados da [[década de 1960]], caindo em desuso a categoria de ministro plenipotenciário como chefe de missão diplomática.