Arte da Assíria: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 6:
A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou “palácio sem rival”. Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais.
A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram encontradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos.
As terras baixas da Mesopotâmia abarcam a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os ataques das feras. Sua arte reflete, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas forças naturais, assim como suas conquistas militares. Estabeleceram núcleos urbanos nas planícies, cada um dominado por um templo, que foi o centro do comércio e da religião, até que foi desbancado em importância pelo palácio real. O solo da Mesopotâmia proporcionava o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização.
|