Concerto: diferenças entre revisões

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No [[Era romântica|Romantismo]], os concertos passaram a ter como propósito explorar o [[virtuosismo]], ou seja, a potencialidade dos solistas. A partir daí, surgiram modificações no esquema clássico do concerto, como por exemplo:
 
* ''Menor número de movimentos'': O número de movimentos do concerto diminuiu. Surgiram concertos com dois movimentos (''Concerto para violino nº 1'', de [[Béla Bartók]]; ''Concerto para clarineta'', de [[Aaron Copland]]) e até com um movimento (''Concerto para piano nº 2'', de [[Franz Liszt]]; ''[[Concerto para piano e orquestra]]'', de [[Arnold Schönberg]]; ''[[Concerto para piano para a mão esquerda (Ravel)|Concerto para piano para a mão esquerda]]'', de [[Maurice Ravel]]).
* ''Maior número de movimentos'': A estrutura clássica também aumentou e deu espaço a composições com quatro movimentos (''Concerto para piano nº 1'', de [[Johannes Brahms]]; ''Concerto para violino nº 1'', de [[Dmitri Shostakovich]]; ''Concerto para violino'', de [[Igor Stravinski]]; ''Concierto heroico'', de [[Joaquin Rodrigo]]) e mesmo cinco movimentos (''Concerto para piano'' e ''Concerto para violino'', de [[György Ligeti]]; ''Concerto para piano nº 5'', de [[Sergei Prokofiev]]).
* ''Utilização de instrumentos incomuns'': O solista no concerto clássico era um instrumento da própria orquestra. Após o Romantismo, instrumentos de todos os tipos foram incorporados ao concerto. Um exemplo famoso é o ''[[Concierto de Aranjuez]]'', de [[Joaquin Rodrigo]], escrito para [[violão]]. Além desse, temos ainda o ''Concerto para [[gaita]]'', de [[Heitor Villa-Lobos]]; ''Concerto para [[ondas martenot]]'', de [[André Jolivet]]; o "Concerto for Group and Orchestra", de [[Jon Lord]] (executado com o [[Deep Purple]]), o ''Concerto suíte para [[guitarra elétrica]] e orquestra'', de [[Yngwie J. Malmsteen]] e o ''Concerto para [[balalaika]] e orquestra'', de [[Eduard Tubin]].