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===Nu-Kua ou Kuan yin===
Há cerca de seis ou sete mil anos havia um mito universal de que todos os seres eram provenientes do [[útero]] de uma ''Mãe Cósmica'' <ref> [http://books.google.com/books?id=QmHqWcUi3wgC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_summary_r&cad=0#PPA9,M1 ''O I Ching da Deusa'', ] </ref>; tal mito da criação universal teve lugar durante uma fase informe do mundo, aonde nada podia ainda ser identificado. Inicialmente cultuada na [[Índia]], como [[Kali]], a ''Mãe Informe'', recebeu depois o nome de [[Tiamat]] (Babilônia), [[Nu Kua]] (China), [[Temut]] (Egito), [[Têmis]] (Grécia pré-helênica) e [[Tehom]] ([[Síria]] e [[Canaã]]) --este último foi o termo usado mais tarde pelos escritores bíblicos para [[Abismo]]. As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais. Muitas tradições referiram o princípio do ''coração materno'' que detém todo o poder da criação. Este coração materno, "uma energia capaz de coagular o caos espumoso" <ref> [http://books.google.com/books?id=QmHqWcUi3wgC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_summary_r&cad=0#PPA9,M1 B. Walker, ''O I Ching da Deusa'', p. 11] </ref> organizou, separou e definoudefiniu os elementos que compõem e produzem o cosmos; a esta energia organizadora os gregos deram o nome de ''[[Diakosmos]]'', a ''Determinação da Deusa''. Os [[egípcio]]s, nos hieroglifos, chamaram este coração de ''ab'' e os [[hebreu]]s foram os primeiros a chamar de ''pai'' (ainda que masculinizassem, a idéia fundamental de família e continuidade da vida não era patriarcal).
 
O coração e o sangue definem um elo imanente a todos os seres que dele nasceram e uma idéia de coração oculto do universo que pulsa e mantém o ritmo de ciclos das estações, dos nascimentos, mortes, destinos. Este é o significado que está no ''Livro dos Mortos'' ou das ''Mutações''. No mesmo sentido o livro chinês é denominado ''Livro das Mutações''.