Mordomo-mor: diferenças entre revisões

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O '''mordomo-mor''' era o primeiro oficial da [[Casa Real Portuguesa]], sendo o responsável pela sua administração e pela superintendência de todos os restantes oficiais e funcionários da mesma. Já os [[Condes de Portucale]] tinham um [[mordomo]] (em [[latim]] ''major domus'' ou seja "superior da casa"), sendo portanto o cargo anterior ao próprio [[Reino de Portugal]], tendo depois existido durante os oito [[século]]s de existência da Monarquia Portuguesa.
 
O cargo de [[mordomo]] (em [[latim]] ''major domus'', significando "maior" ou "superior da casa") existia já na Casa dos [[Condes de Portucale]], talvez segundo o modelo franco do [[mordomo do palácio]], sendo, portanto, anterior ao próprio [[Reino de Portugal]]. O cargo continuou a existir após a fundação do Reino, tendo durado durante os oito [[séculos]] da Monarquia Portuguesa
 
No início da Monarquia, época em que era ténue a distinção entre os assuntos de Estado e os assuntos particulares dos [[Reis de Portugal]], sendo o principal administrador dos bens da Coroa, o mordomo-mor acabava também por ser responsável pela [[chefe de governo|direção do governo]] do país, com funções análogas às de um moderno [[primeiro-ministro de Portugal|primeiro-ministro]]. Posteriormente, com o acentuar da separação entre os assuntos particulares dos reis e os assuntos de Estado, as funções de mordomo-mor limitaram-se cada vez mais apenas à gestão interna da Casa Real.
 
As [[rainhas de Portugal]] ([[consorte]]s) tinham também o seu mordomo-mor privativo, responsável pela administração da Casa da Rainha.
 
Durante o [[Império do Brasil]], segundo o modelo português, existiu também o cargo de mordomo-mor da [[Casa imperial brasileira|Casa Imperial]].
 
==Funções==