Batalha de Alcântara: diferenças entre revisões

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Em [[1580]] o [[duque de Alba]] ([[Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel]]) atravessa a fronteira no [[rio Caia|Caia]] e chega doze dias depois a [[Setúbal]]. Decidido a dominar [[Lisboa]], o duque esperou a chegada da armada vinda de [[Cádis]] que fundeou em [[Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais|Cascais]], localidade que se rendeu, seguida das fortalezas de [[Forte de São Julião da Barra|São Julião]], de [[Torre de Belém|Belém]] e da [[Forte de São Sebastião da Caparica|Caparica]]. Apenas lhe fizeram frente as tropas que o [[António I de Portugal|prior de Crato]] reunira e o esperavam na margem esquerda da ribeira de [[Alcântara (Lisboa)|Alcântara]], no dia [[25 de Agosto]] de [[1580]]. Enquanto [[António I de Portugal|D. António]] acorria ao combate, a ala esquerda das tropas castelhanas rapidamente desfez as instáveis fortificações portuguesas. Ferido o Prior do Crato, e obrigado a abandonar a luta, a batalha acabou meia-hora depois de ter começado.
 
Um combatente do lado portuguêsde D. António faz o seguinte relato:
 
:«''Sabendo o [[duque de Alba]] por [[espionagem|espias]] e ruins portugueses, como grande parte da gente da cidade se recolhia a ela a dormir em suas casas, acometeu de súbito o arraial do Senhor D. António trabalhando de entrar pela ponte de Alcântara, assim para lhe inquietar a gente, como ganhar naquela revolta contra os [[moinho de vento|moinhos de vento]], um [[outeiro]] que ficava sobranceiro ao arraial do inimigo e colocou nele a sua [[artilharia]].