A4b: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Aggregate (3D-comparison).jpg|thumb|300px|direita|Família dos foguetes A.]]
O '''A4b''' foi uma versão com asas do A4 ([[V-2]]). Ele foi desenvolvido durante [[1944]] e [[1945]] de modo a dobrar o [[alcance]] do A4. Os primeiros testes foram realizados em [[27 de dezembro]] de [[1944]], [[13 de janeiro]] de [[1944]] e [[24 de Janeiro]] de [[1945]], em [[Peenemünde]]. Também foi planejada uma versão tripulada.
A ideia de acrescentar asas a um A-4 nasceu em
A partir de [[1938]] foram lançados de Peenemünde-Este uma série de mísseis com várias formas de asa propulsionados com motores Walter de [[hidrogénio]] [[peróxido]]. O objectivo destes testes não era propriamente o míssil A-4b, mas reunir elementos para a construção de um míssil antiaéreo não guiado proposto pelo [[Wa Pruf 11]], mas os dados assim recolhidos foram depois utilizados no desenvolvimento do A-4b.
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A concepção de asas capazes de serem eficientes em vôo supersónico estava para além do conhecimento dos melhores aerodinamicistas da época. Sabedor das suas limitações nesse domínio, o [[Arsenal]] requereu a colaboração da [[Zeppelin]], que foi aceite. Desta colaboração resultaria em [[1941]] o primeiro desenho funcional: uma simples asa virada para trás. O trabalho neste míssil continuaria até [[1942]] acabando por ser congelado devido à saturação atingida no trabalho noutras áreas. Somente nos últimos meses do conflito é que o projecto renasceria, recebendo então a designação A-4b, crê-se que a simples adição de um "b" pretenderia fazer com que o projecto beneficiasse das mesmas prioridades industriais de que já gozava o A-4. É possível que o A-4b tenha tido a sua origem como apenas uma justificação para que Kammler continuasse a apoiar a equipa de investigadores de [[wernher von Braun|von Braun]], que era muito pressionada para produzir resultados. Mas a [[wernher von Braun|von Braun]] não conseguiria travar a transferência da maior parte dos seus desenhadores para o projecto [[Wasserfall]]. Com os últimos quatro que lhe restavam, iniciou o trabalho no A-9. O A-9 tinha sido concebido com o próximo modelo na série de misseis do programa de misseis do Arsenal, mas um grupo de trabalho de dimensões tão reduzidas não podia realizar nenhum progresso considerável, daí a quase paragem dos trabalhos até ao [[verão]] de [[1944]].
O colapso da frente em [[França]], após o desembarque aliado na [[Normandia]] levou Kammler a ordenar a Peenemunde que descobrisse meios rápidos de aumentar o alcance do A-4, visto que era previsível que a breve trecho a [[Alemanha]] deixasse de poder controlar as zonas costeiras que permitiam aos A-4 atingirem solo britânico. Mas o avanço aliado - que parecera imparável até aos alemães - deter-se-ia em setembro de [[1944]], ainda antes de chegar à [[Países Baixos|Holanda]], ou seja, permitindo que os A-4 continuassem a ser disparados contra Londres, o único alvo que importava realmente atingir com uma arma essencialmente psicológica como a V-2. Mas dado o volume de material e a quantidade de divisões desembarcadas em França pelos [[Aliados]] era de prever que a [[Holanda]] fosse também libertada, pelo que o alcance projectado de
Fizeram-se os primeiros ensaios no [[túnel de vento]] com um A-4 a quem se colocaram quatro asas em cruz. Mas a aerodinâmica não era a maior dificuldade, mas a necessidade de criar servomotores suficientemente poderosos para controlarem o engenho a velocidades supersónicas. O primeiro A-4b seria lançado a [[27 de dezembro]] de [[1944]], caindo poucos segundos após a [[descolagem]]. O relatório posterior constatava que o sistema de controlo era demasiado fraco para enfrentar as forças aerodinâmicas do vôo supersónico. Um segundo A-4b - com alguns aperfeiçoamentos - foi lançado em
A evacuação de [[Peenemünde]] para o sul da [[Alemanha]] marcaria o fim do programa A-4b, e o fim definitivo do mais directo sucessor do A-4.
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* [[Míssil]]
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[[Categoria:Mísseis]]
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