Vara de Aarão: diferenças entre revisões

Deus teria criado a vara no crepúsculo do sexto dia da Criação (Ab. v. 9, e Mek Beshallaḥ, ed. Weiss, iv. 60), e a entregado a [[Adão e Eva|Adão]] quando este foi retirado do paraíso. A vara possuiria o inefável Nome de Deus gravado. Depois que já tinha passado pelas mãos de [[Sem]], [[Enoque]], [[Abraão]], [[Isaque]] e [[Jacó]] sucessivamente, a vara tornou-se posse de [[José (filho de Jacob)|José]]. Com a morte de José, os nobres egípcios roubaram alguns dos seus bens, e [[Jetro]] apropriou-se de alguns bens pessoais. Porém, não conseguiu retirar a vara do chão, pois mesmo tocá-la representava risco de morrer. Quando Moisés tornou-se agregado de Jetro, Moisés pôde ler o Nome e utilizar a vara, e por tal motivo, casou-se com a filha de Jetro. Anteriormente, este havia feito com que [[Zípora]] jurasse que esta se casaria apenas com aquele que dominasse a milagrosa vara (Pirke R. El. 40; Sefer ha-Yashar; Yalḳ. Ex. 168, final). No entanto, a Mishná resslata (Ab. v. 9), que não se sabia nada da divina origem da Vara, sendo esta origem mencionada na primeira vez em Mekilta (LC) e no Sifre sobre Deut. (Ber. xxxiii. 21, ed. Friedmann, p.&nbsp;355). Esta suposta origem explica a declaração no Novo Testamento (Heb. IX. 4) e Tosef., Yoma, iii. 7, e é dito que esta vara deve permanecer perdida até que, na idade Messiânica, o profeta [[Elias (profeta)|Elias]] a revele (Mek. lc) <ref>[http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=5&letter=A http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=5&letter=A]</ref>.