Fernán Pérez de Andrade: diferenças entre revisões

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Este ambiente familiar influiu sem dúvida no caráter guerreiro de Fernán Pérez de Andrade, sempre pronto a entrar em batalha porém também em seu caráter prudente e observador em uns tempos difíceis e pouco ou nada românticos. O fato de que dois irmão de seu avô Juan Freyre de Andrade, estes eram Fernán Pérez (o III) e Pedro de Andrade, foram ajustiçados no [[Castelo de la Rocha]] em 1320, faz ver que não eram tempos em que a prudência devesse ser ignorada senão que devia esta estar rápida a ajudar a sorte a situar-se no bando ganhador.
 
Assim pois, eram os Andrade senhores de um pequeno domínio e como a grande maioria do momento aspiravam a ampliar seus territórios e a engrandecer sua linhagem, ao lado neste caso, de seu senhor natural D. [[Pedro Fernández de Castro]]. Afonso XI que era um entusiasta da cavalaria e a potencializou como estado social de grande altura e necessidade, criou a [[Ordem de la Banda]] -- primeira ordem laica do Ocidente -- e reinstaurou a investidura de cavaleiro ordenando-se ele mesmo e armando cavaleiros a outros vassalos de seu reino, outorgando-lhes a sua vez, permissão para fazer o mesmo com alguns dos seus. Assim pois, Pedro Fernández de Castro armou cavaleiros da Ordem de la Banda a 13 de seus vassalos no dia 10 de setembro de 1332, entre eles Nuño e Rui Freyre de Andrade, tio e pai respectivamente de Fernán Pérez de Andrade (o IV). (Libro de Ordenamiento de Banda-[[Crónica de Afonso XI]])
 
Fernán Pérez de Andrade, que figura como escudeiro em vários documentos da época, obteve em 1356 as primeiras doações da mão do conde de Trastámara, naquele tempo já, D. Henrique. Contraiu matrimônio com D. Sancha Rodríguez a única filha legítima de Aras Pardo, cavaleiro também da Ordem de la Banda, coisa que lhe dá a sua vez uma muito boa posição. Começou aqui sua caminhada ascendente porém sem dúvida se deveu complicar sua situação ao ter que posicionar-se na luta entre Pedro I e seu meio-irmão Henrique, aspirante ao trono.