Partido Popular (Brasil): diferenças entre revisões

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== Antecedentes históricos ==
Entre [[21 de novembro|21]] e [[22 de novembro]] de [[1979]] o [[Congresso Nacional do Brasil|Legislativo brasileiro]] aprovou uma reforma partidária destinada a restabelecer o [[Pluripartidarismo|pluripartidarismo]] com a extinção da ARENA ([[Aliança Renovadora Nacional]]) e do MDB ([[Movimento Democrático Brasileiro]]), legendas que abrigavam, respectivamente, os apoiadores e os opositores do [[Regime militar no Brasil (1964-1985)|Regime Militar de 1964]] e que dominavamforam acriadas cena política desdeapós a extinçãooutorga dos partidos políticos segundo odo [[Ato Institucional Número Dois]] de [[27 de outubro]] de [[1965]]. O primeiro sinal de que o [[Bipartidarismo|bipartidarismo]] enfrentava dificuldades para se sustentar foi a inserção da [[Sublegenda|sublegenda]], um ardil pelo qual os partidos políticos poderiam lançar mais de um candidato a um cargo majoritário de modo a agregar as diferentes correntes que os compunham.<ref>Poderiam ser lançados até três candidatos em sublegenda, como nos casos de prefeito e senador no pleito de [[Eleições gerais no Brasil em 1982|1982]].</ref> Tal amarra impedia que dissidentes governistas buscassem abrigo na oposição, preservando formalmente o bipartidarismo. Um exemplo disso aconteceu em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] onde [[Paulo Maluf]] derrotou [[Laudo Natel]] na convenção da [[ArenaAliança Renovadora Nacional|ARENA]] que escolheu o candidato ao governo estadual, à revelia, inclusive, do Palácio do Planalto. O nome de Maluf foi confirmado em [[1 de setembro|1º de setembro]] de [[1978]]. Em [[15 de novembro]] do mesmodaquele ano outro embate entre as correntes do [[Aliança Renovadora Nacional|partido governista]] aconteceu no [[Piauí]] quando dois ex-governadores disputavam a vaga de senador a ser preenchida pelo voto popular: o candidato [[Dirceu Mendes Arcoverde|Dirceu Arcoverde]] contava com o apoio da cúpula arenista, sendo inscrito sob a "sublegenda um" ao passo que seu opositor, [[Alberto Tavares Silva|Alberto Silva]], concorreu pela "sublegenda dois" e enfrentou a oposição do grupo político liderado porde [[Petrônio Portela]]. Há de se observar que, comoembora atenha agremiaçãorecebido situacionistao apresentouapoio doisda nomesmaioria parados amembros disputa,do o diretório regional do [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], que não lançou candidato e optou, em sua maioria, pelo apoio a Alberto Silva. Em [[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[1979]] a fidelidade partidária foi revogada e os políticos buscaram ajustar suas posições em face das eleições vindouras. Um exemplo dessa nova realidade foi a filiação do senador [[Teotônio Vilela]] ao MDB em [[25 de abril]] de [[1979]], ele que havia chegado ao [[Senado Federal do Brasil|Senado]] em [[Eleições gerais no Brasil em 1966|1966]] pela ARENA e que foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1974|1974]].
 
== Novos partidos ==