Castelo de Malbork: diferenças entre revisões

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Depois da [[Prússia]] e o [[Império Russo]] terem feito a [[Partições da Polônia|Primeira Partição da Polónia]], em 1772, a cidade tornou-se parte do [[Reino da Prússia]], província da [[Prússia Ocidental]]. Em Setembro de 1772, [[Malbork]] foi tomada pelas tropas [[Prússia|prussianas]], que ocuparam o Castelo Alto e o Castelo Médio do Castelo de Malbork, utilizado pela última vez pela infantaria polaca entre 1737 e 1744. Apesar das suas dimensões imponentes, o castelo parecia ser demasiado pequeno para conter todos os soldados prussianos, pelo que começaram obras de ampliação pouco depois da sua chegada. Os [[claustro]]s foram cobertos no alto por tectos de tijolo e a ponte que se dirigia à cidade de Malbork foi incluida na ala sul, dada a vizinhança com os novos edifícios. Por outro lado, o refeitório no Castelo Médio foi convertido numa arana para as corridas equestres, a entrada principal foi alargada, o pavimento em ladrilhos demolido e algumas janelas fechadas. Por volta de [[1780]], foi aberto um centro para o processamento do algodão na casa do proprietário do castelo, onde na época viviam os comandantes prussianos<ref name="devastazione">{{en}} {{cita web|url=http://www.zamek.malbork.pl/en/historia/h_prusacy.php|titolo=Devastação prussiana|accesso=23 Agosto 2008}}</ref>.
 
[[File:Malbork Zamek- WysokiObwarowania kruzganekzamku.jpg|thumb|180px250px|GaleriaVista queaérea corredo ao'''Castelo longo dode claustroMalbork'''.]]
 
Este período assinalou o início de cerca de vinte anos de mudanças arquitectónicas, mesmo radicais, para o castelo. Em 1794, [[David Gilly]], um arquitecto prussiano e chefe do ''Oberbaudepartement'', fez um levantamento estrutual do castelo para decidir sobre o seu futuro uso ou demolição. O filho de Gilly, [[Friedrich Gilly]], produziu várias gravuras do castelo e da sua arquitectura, as quais exibiu em Berlim e foram publicadas por Friedrich Frick entre 1799 e 1803. No entanto, os trabalhos continuaram no castelo, apesar da publicação, em 1799, de um álbum contendo imagens de Malbork, que envolveu muitas pessoas. Entre estas, recordam-se os já citados Friedrich Gill, ilustrador, e Friedrich Frick, gravuras, além de F. Rabe, mapas. A introdução deste livro, que fala da história da cidade, foi, por sua vez, escrita por Konrad Levezow. Os objectivos do livro visavam levar o público prussiano a "redescobrir" a beleza de Malbork e a história da Ordem Teutónica<ref>{{harvnb|Boockman|1992|p=344}}</ref>, além de convencer as autoridades a parar de demolir o castelo.
 
[[File:Malbork -Zamek ObwarowaniaWysoki zamkukruzganek.jpg|thumb|250px180px|left|VistaGaleria aéreaque docorre '''Casteloao delongo do Malbork'''claustro.]]
 
Apesar destes esforços, no mesmo ano de 1799 o rei [[Frederico Guilherme III da Prússia]] decidiu dar ao Castelo Alto a função de reserva de armas<ref name="devastazione"/>. Os trabalhos tiveram início em 1801 e mudaram radicalmente o aspecto exterior da fortaleza. Todas as janelas medievais foram fechadas e foram criadas outras, posicionadas de acordo com a nova estrutura interna das salas. Os tectos foram mudados e rebaixados. Paredes interiores em pedra foram substituidas por paredes em madeira. O Castelo Médio sofreu quase o mesmo tratamento e a ala leste foi convertida num celeiro. Para a sua costrução, foi necessário demolir a Capela de São Bartolomeu<ref name="devastazione"/>. Depois destas alterações, o castelo foi transformado numa caserma<ref>Michelin, ''[http://books.google.it/books?id=cdTGfkJ5_asC&pg=PA365&dq=Castello+di+Malbork&ei=iv7ISOGjE4LmygSwmqXBAw&sig=ACfU3U0akJ5cbQMElDqgqO2SlGjb9vxlqw Polónia]''. Michelin, 2006, página 365. ISBN 2-06-712478-1</ref>.
 
[[File:Marienburg 2004 Innenbereich 1.JPG|thumb|250px|Pátio do Castelo Médio.]]
 
No castelo, na primeira década do século XIX, foi encontrado um documento escrito por [[Max von Schenkendorf]], um estudante real, que foi publicado, em 1803, num diário de [[Berlim]]. O autor, um jovem [[poesia|poeta]] [[romantismo|romântico]], era contra a demolição do castelo<ref name="devastazione"/>. Em 12 de Fevereiro desse mesmo ano, [[Johann Dominicus Fiorillo]] publicou uma outra edição das gravuras de Friedrich Gilly, também querendo incentivar o interesse do público.