Exército Britânico: diferenças entre revisões

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Após o fim da [[Segunda Guerra Mundial]], o Exército Britânico foi reduzido significativamente de tamanho, embora o [[Serviço Nacional]] tenha continuado até 1960.<ref name="M 384">Mallinson, p. 384</ref> Este período também viu o processo de [[descolonização]] começar com o fim da [[Índia Britânica]], e a independência de outras [[Colónia (possessão)|colônias]] na [[África]] e [[Ásia]]. Consequentemente, a força do Exército foi ainda mais reduzida, em reconhecimento à reduzida participação Britânica nos assuntos mundiais, delineadas no ''Defense White Paper'', em 1957.<ref>Merged regiments and new brigading – many famous units to lose separate identity, The Times, 25 July 1957</ref> Isto ocorreu, apesar de importantes ações na [[Guerra da Coreia|Coreia]] em 1950,<ref name="M 384"/> e [[Guerra do Suez|Suez]] em 1956.<ref>Mallinson, p. 407</ref> Um grande contingente de [[Exército Britânico do Reno|tropas britânicas]] também permaneceu na Alemanha, enfrentando a ameaça de invasão [[União Soviética|Soviética]].<ref>Mallinson, p. 440</ref> O [[Exército Britânico do Reno]] foi a formação de guarnição da Alemanha, com a força de combate principal sendo o ''I Corpo''. A [[Guerra Fria]] viu avanços tecnológicos significativos na guerra e o Exército viu sistemas de armas tecnologicamente mais avançados entrarem em serviço.<ref>Mallinson, p. 442</ref>
 
Apesar do declínio do [[Império Britânico]], o Exército ainda estava implantado em todo o mundo, lutando contra as guerras coloniais em [[Emergência de Áden|Áden]],<ref name=ma401>Mallinson, p. 401</ref> [[Organização Nacional de Combatentes Cipriotas|Chipre]],<ref name=ma401/> [[Revolta dos Mau-Mau|Quênia]]<ref name=ma401/> e [[Emergência Malaia|Malásia]].<ref>Mallinson, p. 402</ref> Em 1982, o Exército Britânico, ao lado dos [[Royal Marines]], ajudou a recuperar as [[Ilhas Malvinas|Ilhas Falklands]] durante a [[Guerra das Malvinas|guerra]] contra a [[Argentina]].<ref>{{cite web|url=http://www.britains-smallwars.com/Museum/Falklands/falkSurrenderDocument.html |title=Falklands Surrender Document |publisher=Britains-smallwars.com |date=1982-06-14 |accessdate=2011-03-28}}</ref>
 
Nas três décadas seguintes de 1969, o Exército foi fortemente implantado na [[Irlanda do Norte]], para apoiar o ''Royal Ulster Constabulary'' (mais tarde o Serviço de Polícia da Irlanda do Norte), em seu [[Conflito na Irlanda do Norte|conflito]] com grupos paramilitares republicanos, chamada Operação Banner.<ref>Mallinson, p. 411</ref> O Regimento de Defesa Ulster de recrutados localmente foi formado, mais tarde tornando-se o Regimento Real Irlandês, em 1992. Mais de 700 soldados foram mortos durante os conflitos. Após o cessar-fogo do [[Exército Republicano Irlandês|IRA]], entre 1994 e 1996 e, desde 1997, a desmilitarização ocorreu como parte do processo de paz, reduzindo a presença militar de 30.000 para 5.000 soldados.<ref>[http://news.bbc.co.uk/1/hi/northern_ireland/6923342.stm Army ending its operation in NI] BBC News, 31 July 2007</ref> Em 25 de junho de 2007, o Segundo Batalhão Princesa de Gales do Regimento Real desocupou o complexo do Exército na Bessbrook Mill, em Armagh. Isto foi parte da "normalização" programada na Irlanda do Norte, em resposta ao fim declarado do IRA às suas atividades.<ref>[http://www.operationbanner.com/news.asp?StotyID=60 Troops pull out of Bessbrook] Operation Banner News, 25 June 2007</ref>
 
== {{Ver também}} ==