A verdade é que nunca foi demonstrado o prontuário médico de Carlos Lacerda, suscitando fortes dúvidas sobre o fato de ter realmente levado tal tiro, principalmente pelo fato de, menos de uma semana depois, lacerda aparecer publicamente "curado" e calçando sapatos no pé supostamente atingido.
Os opositores ao Golpe Militar de 1964 defendem a tese segundo a qual os próprios udenistas, ávidos por um golpe de Estado, protagonizaram tal crime como forma de pressionar Getúlio a renunciar, e assim frear os avanços por ele inaugurados, como a criação da PETROBRAS e ELETROBRAS, que viriam a ser fundamentais para o desenvolvimento e soberania do país.