Nocicepção: diferenças entre revisões

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Ex: Corte, pancada, perfuração, abrasão, pressão.
 
AComo ja dizia Albert Einstein, "tudo e' relativo''...
A dor, ou o sentido da nocicepção, é indispensável para a manutenção da nossa saúde e da integridade dos nossos tecidos. É a ausência da dor, por exemplo, que causa os ferimentos tão característicos ao mal de Hansen, também conhecido como lepra (o Brasil permanece entre as áreas globais onde há maior incidência de lepra, perdendo apenas para alguns dos países mais pobres do continente Africano). Pessoas com insensibilidade congênita à dor também estão sujeitas a sofrerem ferimentos terríveis e incapacitantes pode desconhecerem ou ignorarem os limites do próprio corpo, de maneira que crianças que sofrem dessa alteração costumam apresentar repetidas fraturas em vários ossos, em especial os ossos das pernas e dos braços.
A dor, por mais que doa, é essencial para a sobrevivência.
A sensação de dor não depende exclusivamente do nervos receptores espalhados pelo nosso corpo, mas também, em grande parte, do nosso cérebro. A comprovação disso aparece na forma dos membros fantasmas, membros que foram amputados mas que continuam sendo percebidos pelo cérebro e causam imensa dor nos pacientes. Dois expoentes mundias da pesquisa de membros fantasmas são Oliver Sacks e V. S. Ramachandran.
Teoria portão: a medula espinhal contém um "portão" neurológico que pode tanto transmitir a dor por meio da ativação de fibras finas quanto podem bloquear a sensação de dor por meio da ativação e estimulação das fibras grossas, que transmitem outros sinais.
A percepção da dor é subjetiva e individual, podendo uma dor de origem externa ser aliviada ou potencializada pela percepção do sujeito ou seu estado emocional e, inclusive, crenças, valores e contexto social. Desta maneira, além da anestesia, acupuntura, estimulação elétrica, cirurgia, exercícios e relaxamento, o controle da dor também pode ser realizado voltando a atenção do sujeito para outras coisas.
 
A "temperatura" marcada num termometro esta relacionada a um fenomeno particular; no caso da escala em graus Celsius o fenomeno e' o ponto de congelamento da agua, se considerarmos a escala Kelvin, sera o ponto em que as moleculas param de se movimentar, conhecido como "zero absoluto"...
As "sensacoes" do nosso corpo sera sempre em relacao a temperatura em que nos encontramos anteriormente. Para entender melhor, imagine que voce chega da rua numa noite gelada e acaba achando sua casa "quente"... Entao toma um banho super quente e ao sair do chuveiro acaba achando sua casa "gelada". Resumindo, temos a sensacao de calor quando recebemos calor e temos a sensacao de frio quando perdemos calor.
Proponho um teste simples: uma faca de metal e uma mesa de madeira estao na mesma temperatura (igual a temperatura do ambiente) qual a sensacao ao se tocar nos dois objetos e por que?
Quando você vai tomar um chimarrão com seu avô e queima a língua, você grita “Esse troço tá muito quente!”. Expressões como quente, frio, gelado, morno, são utilizadas quando queremos descrever a sensação térmica que aquele objeto nos dá através do tato. Dizemos que dois sistemas diferentes estão em estado térmico diferentes quando eles nos dão sensações diferentes.
Quando você pegou uma dengue ou teve febre, sua mãe provavelmente colocou a mão em sua testa para aferir a temperatura do seu corpo. Porém esse método sensorial, para caracterizar um estado físico, não é muito preciso, pois depende muito da condição em que estava a mão da sua mãe antes de tentar medir a sua temperatura, ou seja, depende do observador e das condições em que ele se encontrava anteriormente. Por exemplo, se sua mãe estava fazendo comida e com a mão perto do fogão, para ela, a temperatura do seu corpo não estava tão alta, mas se ela estava no escritório com o ar-condicionado ligado em uma temperatura congelante, sua temperatura pode parecer, para ela, mas quente do que realmente estava.
Para provar que esse sistema de aferição utilizado por sua mãe não é muito preciso, faça o seguinte experimento:
Separe 3 recipientes com água. Sendo que um deve conter água gelada, outro em temperatura ambiente (água morna) e um com água quente.
Coloque uma mão na água gelada e outra na água quente, espere alguns instantes e coloque a s duas mãos na água norma.
O que você percebeu? A água morna para a mão que estava na água gelada parecera quente, e para a mão que estava na água quente parecera gelada.
Percebeu a falsa imprecisão que o nosso tato tem em aferir a temperatura de qualquer coisa? Por isso que é preciso utilizar de algumas características que mudam à medida que a temperatura de um sistema também muda, para poder determinar a sua real temperatura, são eles: volume, pressão, resistência elétrica, entre outros (que iremos ver nas próximas aulas), pois todas essas variáveis mudam quando a temperatura varia, por exemplo: quando uma barra de ferro tem temperatura sua temperatura aumentada, seu volume também aumenta, então sabendo o quanto esse volume aumentou, também podemos saber o quanto a temperatura aumentou.
As sensações térmicas são geralmente atribuídas de acordo como o corpo humano percebe a temperatura ambiente. Às temperaturas mais altas atribui-se o conceito de "quente" enquanto às temperaturas mais baixas relacionamos com o conceito de "frio".
Embora usemos tais essas definições para nossas sensações no cotidiano, estas não estão corretas por si ou ainda não são mesmo confiáveis, até mesmo porque variam de pessoa para pessoa. Um dos fatores que interfere nas sensações é a própria velocidade do deslocamento de uma certa massa de ar (vento). Esta pode acarretar significativas mudanças na sensação da temperatura. Com exceção às temperaturas muito elevadas, as temperaturas da sensação térmica são sempre mais baixas que a temperatura ambiente.
 
''Térmica'' - Quando ocorre um estímulo [[calor|térmic]]o que é capaz de excitar um [[termoceptor]] de dor (receptor sensível ao calor ou ao frio).