Tradicionalismo: diferenças entre revisões

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Segundo os tradicionalistas, as sociedades não resultam de um acto de exclusiva vontade pessoal ou de uma imposição deliberada de um grupo. Consideram que a sociedade é uma [[criação]] e não uma [[construção]] ou um [[mecanismo]]. Sendo uma criação, a sua existência é condicionada por [[leis naturais]].
 
A atitude tradicionalista distingue-se da [[conservadorismo|conservadora]] por não ser hostil às inovações políticas, sociais, individuais ou grupais. Enquanto o espírito conservador tem uma atitude que se caracteriza pela deliberação em manter a ordem social, política ou económica existente, o espírito tradicionalista é aberto à mudança e pugna frequentemente pela mudança.
A mudança, porém, deve realizar-se sem romper com os antecedentes morais que são o fundamento de uma dada sociedade. O tradicionalismo reage normalmente de forma negativa às revoluções, em especial aquelas que pretendem fazer tábua rasa do passado e do fundamento moral que constituiu uma dada sociedade. Para o tradicionalista, deve ser a história, e não as nossas predilecções doutrinárias, o melhor guia na determinação dos regimes políticos. Se uma dada instituição, como a Instituição Real por exemplo, foi derrubada, é decerto contraproducente tentar voltar atrás e reerguê-la tal como existia, mas deverá ser observado se a função que essa instituição desempenhava encontrou um substituto capaz.
 
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==Ligações externas==
*[http://visualiseur.bnf.fr/CadresFenetre?O=NUMM-74609&M=tdm Livro de René Quinton (fr)]
 
==Ver também==
[http://visualiseur.bnf.fr/CadresFenetre?O=NUMM-74609&M=tdm Livro de René Quinton (fr)]
[[conservadorismo]]
 
[[categoria:Sociologia]]