Álbum: diferenças entre revisões

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Apesar da posição do Brasil como país periférico, o consumo do produto fonográfico mais caro, o álbum, era o carro-chefe da indústria fonográfica, em uma tendência bem próxima aos países capitalistas centrais. A instituição do álbum como produto principal da indústria fonográfica modificou as estratégias de produção da música popular massiva e tornou necessário que produtores, compositores e intérpretes levassem em consideração as oito ou dez faixas, a ordem, a seqüência e a coerência das canções. Para Dias, "a adoção do LP traz consigo uma mudança profunda nos rumos da produção, uma vez que torna o artista mais importante que o disco" (2000: 57). É o tempo do trabalho de autor quando são oferecidas condições para que alguns artistas desenvolvam um trabalho que não poderia ser feito em compacto. Já para Marchi, "o padrão de consumo do LP também merece menção. Com o surgimento da estética do álbum, os discos passam a serem vistos como obras de arte em si" (Marchi, on-line). Dessa forma, o álbum passa a ser consumido como livros. Ao ser colecionado em discotecas privadas ganha o status de obra fonográfica de um objeto cultural digno de nota.
 
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