René Arnoux: diferenças entre revisões

Entusiasmou-se cedo pelo automobilismo, e em 1976 disputava a [[Fórmula 2]], onde foi vice-campeão, com um ponto a menos que o vencedor e futuro companheiro de equipe, [[Jean-Pierre Jabouille]]. Em 1977 volta à carga e ganha o Europeu de Formula 2 com autoridade<ref>[http://continental-circus.blogspot.com/2007/04/o-piloto-do-dia-ren-arnoux.html O piloto do dia: René Arnoux]</ref>.

Em [[Temporada de Fórmula 1 de 1978|1978]], começa a sua carreira na [[Formula 1]]. Contudo, a pequena equipe [[Martini Cars|Martini]] não tinha condições para mais altos voos, e antes que a época acabe, esta retira-se. Depois vai substituir o acidentado italiano [[Vittorio Brambilla]] na [[Surtees]], mas esta equipe está nas suas horas finais, e pouco havia a fazer. Nenhum ponto<ref>[http://continental-circus.blogspot.com/2007/04/o-piloto-do-dia-ren-arnoux.html O piloto do dia: René Arnoux]</ref>.

Na temporada de [[Temporada de Fórmula 1 de 1982|1982]], Arnoux vê a ascensão de Prost a primeiro piloto, depois de este ter ganho as duas primeiras provas do campeonato: [[Grande Prêmio da África do Sul de 1982 (Fórmula 1)|África do Sul]] e [[Grande Prêmio do Brasil de 1982 (Fórmula 1)|Brasil]], (em função das desclassificações dos carros de: [[Nelson Piquet]] (vencedor) e [[Keke Rosberg]] (2º colocado)). Para piorar as coisas, nessa altura, o francês do carro número 16 não consegue mais do que um 3º lugar. Essa tensão chega ao auge no [[Grande Prêmio da França de 1982 (Fórmula 1)|Grande Prêmio da França]] desse ano: a equipe tinha combinado que Arnoux deveria deixá-lo passar em melhor situação no campeonato. Ora, Arnoux, que tinha feito a pole-position, achou que tal ideia era ultrajante e não acatou a ordem. Resultado: Arnoux venceu a prova, mas à frente dele, o caldo ficou entornado e começou a procurar equipe para o próximo ano.

Arnoux ainda foi 2º na [[Grande Prêmio da Alemanha de 1982 (Fórmula 1)|Alemanha]] em [[Circuito de Hockenheim|Hockenheim]] e venceu na [[Grande Prêmio da Itália de 1982 (Fórmula 1)|Itália]] em [[Circuito de Monza|Monza]]. Ficou em 6º lugar na classificação geral com 28 pontos. Para além disso, fez: cinco pole-positions, quatro podiuns e uma volta mais rápida. Após a última prova, deixava o time e foi procurar outro no próximo ano<ref>[http://continental-circus.blogspot.com/2007/04/o-piloto-do-dia-ren-arnoux.html O piloto do dia: René Arnoux]</ref>.

O seu novo time para [[Temporada de Fórmula 1 de 1983|1983]] chamava-se… Ferrari! A sua rapidez não tinha passado despercebido ao “Comendatore” [[Enzo Ferrari]] e foi correr numa dupla totalmente francesa ao lado de [[Patrick Tambay]]. Domina rapidamente seu colega de equipe vencendo três Grandes Prêmios: [[Grande Prêmio do Canadá de 1983 (Fórmula 1)|Canadá]], [[Grande Prêmio da Alemanha de 1983 (Fórmula 1)|Alemanha]] e [[Grande Prêmio da Holanda de 1983 (Fórmula 1)|Holanda]]. Foi a sua melhor temporada no ano de estreia da sua nova equipe, pois após o 2º no [[Grande Prêmio da Itália de 1983 (Fórmula 1)|GP da Itália]], o piloto do carro vermelho número 28 estava 2 pontos atrás do seu compatriota Alain Prost da Renault. A grande chance de Arnoux ser o primeiro piloto francês a conquistar o título era excepcional, mas na penúltima etapa, no [[Grande Prêmio da Europa de 1983 (Fórmula 1)|GP da Europa]] em [[Brands Hatch]], ela se diluiu com a rodada na subida da curva ''Surtees'', assim que abriu a 19ª volta. Perdendo muitas posições, fez uma enorme corrida de recuperação e não pontuou com o 9º lugar obtido, descendo para a 3ª posição no campeonato. Necessitava de uma vitória na última etapa, o [[Grande Prêmio da África do Sul de 1983 (Fórmula 1)|GP da África do Sul]], e torcer para que Prost termine em 6º e [[Nelson Piquet|Piquet]] em 4º. Na corrida, o piloto fez muito pouco pela sua pequenaa chance de conquistarser o tão sonhado título quecampeão durou até aapenas 9ª voltavoltas, quando o motor italiano estourou e deixando seus rivais na luta disputando-o. O 3º lugar no campeonato com 49 pontos foi o melhor em toda a sua carreira com: três vitórias, sete podiuns, quatro pole-positions e duas voltas mais rápidas. Embora não tenha ficado com a taça, pelo menos fez a sua equipe junto com seu colega compatriota com os pontos marcados a conquistar o título de construtores, algo que só conquistaria novamente 16 anos mais tarde…

Para a temporada de [[Temporada de Fórmula 1 de 1985|1985]], na corrida de abertura, o [[Grande Prêmio do Brasil de 1985 (Fórmula 1)|Grande Prêmio do Brasil]], Arnoux começava com um bom 4º lugar. Mas mal ele sabia que isso seria a sua última prova com a Ferrari… antes do [[Grande Prêmio de Portugal de 1985 (Fórmula 1)|GP de Portugal]], misteriosamente, a cúpula ferrarista dispensa os seus serviços, substituindo-o pelo sueco [[Stefan Johansson]]. Fica o resto do ano sem competir com apenas 3 pontos na etapa brasileira e o 18º lugar no Mundial de Pilotos<ref>[http://continental-circus.blogspot.com/2007/04/o-piloto-do-dia-ren-arnoux.html O piloto do dia: René Arnoux]</ref>.

Regressa à competição pelas mãos da [[Ligier]] e o potente motor [[Renault Sport|Renault]] [[Turbo]] no campeonato de [[Temporada de Fórmula 1 de 1986|1986]]. Tem 37 anos e a sua rapidez continua intacta. Coloca o seu carro regularmente nos pontos, mas não alcança nenhum pódiopodium. Termina o ano com 17 pontos, dando-lhe um 10º lugar.

Arnoux montou um negócio bem sucedido de pistas de karting indoor um pouco por toda a França. Neste momento têm quatro pistas a funcionar, duas na região parisiense, uma em Lyon e outra em Marselha. No final de 2006, decidiu voltar a colocar o capacete ao participar no Grand Prix Masters, a Formula 1 com mais de 45 anos<ref>[http://continental-circus.blogspot.com/2007/04/o-piloto-do-dia-ren-arnoux.html O piloto do dia: René Arnoux]</ref>.