Gazeta Mercantil: diferenças entre revisões

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'''Gazeta Mercantil''', fundado em [[1920]] como um boletim diário do mercado, foi o mais tradicional [[jornal]] de [[economia]] do [[Brasil]], dirigido durante anos pela família [[Herbert Levy]] . Passou por várias crises nos últimos anos, teve uma equipe reduzida, mas ainda superava largamente em vendas e tiragem (com 140 mil exemplares) outros importantes jornais econômicos do país, como [[Valor Econômico]] e [[Jornal do Commercio]]. Atualmente, o controle do jornal é do empresário [[Nelson Tanure]], do grupo [[Docas Investimentos]]. Além da Gazeta Mercantil, o empresário também administra o carioca [[Jornal do Brasil]] (JB) e a revista [[Forbes]] no Brasil. Além do jornal o Globo.
 
A crise que deflagrou na transferência do controle acionário da família Levy para [[Nelson Tanure]] ocorreu no final da década de 90 e início dos anos 2000. Após anos de liderança absoluta no mercado, as contas da empresa se deterioraram e, ao mesmo tempo, a direção do jornal decidiu ampliar as áreas de atuação, com investimentos em internet e televisão. As novas áreas contaram com parceiros que foram a [[Portugal Telecom]], antiga controladora da [[Telesp Celular]] - atualmente [[Vivo]], na web e a [[TV Bandeirantes]] e a [[TV Gazeta]], controlada pela [[Fundação Cásper Líbero]], na televisão.
 
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==Suspensão da circulação==
Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho. <ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1167016-9356,00-GRUPO+DE+MIDIA+QUER+DEVOLVER+GAZETA+MERCANTIL+AOS+ANTIGOS+DONOS.html Grupo de mídia quer devolver Gazeta Mercantil aos antigos donos]</ref>. Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1175329-9356,00-GAZETA+MERCANTIL+PODE+CIRCULAR+PELA+ULTIMA+VEZ+NESTA+SEXTA.html 'Gazeta Mercantil' pode circular pela última vez nesta sexta]</ref>. Dessa forma, a última edição do jornal foi a de [[29 de maio]] de 2009, mas Luiz Fernando Levy anunciou que a interrupção da circulação é momentânea. Tanto na Gazeta Mercantil como no Jornal do Brasil, Nelson Tanure, do começo ao fim, é verdade, procurou se cercar de executivos conhecidos do setor, como Paulo Marinho, Hélio Tuchler, Daniel Barbará, Paulo Pestana, Pedro Grossi Jr. e Heitor Aquino Ferreira, dentre outros, ao lado de muitos profissionais de destaque no jornalismo brasileiro. Até agora (setembro de 2011) o JB digital mantém em seus quadros, por exemplo, o conhecido e respeitado Mauro Santayana. O diplomata, sociólogo e economista Marcos Prado Troyjo foi um dos últimos “gurus” de Tanure na área de mídia. Consultor discreto e ex-diretor da empresa, Troyjo estimulou decisivamente a mudança do centenário Jornal do Brasil de impresso para o digital, e participou das gestões que levaram ao fim da Gazeta Mercantil, devolvida ao seu dono, Luiz Fernando Levy – o responsável maior pela decadência do veículo especializado em economia. Troyjo hoje é figura freqüente em publicações impressas, como o recente jornal Brasil Econômico, que ocupa o espaço deixado pela Gazeta Mercantil.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1179617-9356,00-INTERRUPCAO+DA+GAZETA+MERCANTIL+E+MOMENTANEA+DIZ+DONO+DO+JORNAL.html Interrupção da 'Gazeta Mercantil' é momentânea, diz dono do jornal]</ref>
 
O grupo [[Portugal|português]] Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção.<ref>[http://economia.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/08/01/ult3679u7303.jhtm Fechamento de jornal anima entrada de grupo luso no Brasil]</ref>