Narciso Doval: diferenças entre revisões

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| jogos(golos) = {{0|00}}90 {{0|000}}(30) <br /> {{0|0}}263 {{0|000}}(95)<br />{{0|00}}29 {{0|000}}(6)<br />{{0|0}}143 {{0|000}}(68)<br />{{0|00}}22 {{0|000}}(10)<br />{{0|000}}7 {{0|000}}(4)<br />{{0|00}}17 {{0|000}}(12)
| anoselecao = [[1967]]
| selecaonacional = {{ARGf}}
| selecaonacional = {{ARGf}} <ref>{{citar web | autor=VANDENBERGHE, Luc| titulo= Argentina National Team Players 1964-1998| publicado=[[RSSSF]] | data=25/03/2011 | obra= | url=http://www.rsssf.com/players/arg-players-6498.html | acessodata=29/07/2011 }} </ref>
| partidasselecao = {{0|000}}1 {{0|000}}(0) <ref name = "mamvsquien">{{citarMACÍAS, webJulio. |'''DOVAL, autor=|Horacio titulo=Narciso'''. Doval''Quién Narcisoes Horacio|quién publicado=en |la data=|Selección obra=Argentina'', |1 url=http://wwwed.mamvs.narod.ru/BRAZIL/d/Do/Doval_Narciso_Horacio.htm |Buenos Aires: Corregidor, acessodata=29/07/2011, }}p. 244</ref><ref name = "editorialperfil">RAMÍREZ, Pablo. ''Fútbol, Historia y Estadísticas''. Editorial Perfil</ref>
}}
 
'''Narciso Horacio Doval''' ([[Buenos Aires]], [[4 de janeiro]] de [[1944]] - Buenos Aires, [[12 de outubro]] de [[1991]]) foi um [[futebol]]ista [[Argentina|argentino]] [[naturalização|naturalizado]] [[Brasil|brasileiro]].<ref name = "placar 378">QUADROS, Raul (22 de julho de 1977). '''Ainda somos professores'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 378. Editora Abril, pp. 12-14</ref> Fez sucesso nos rivais [[CR Flamengo|Flamengo]] e [[Fluminense FC|Fluminense]], sendo admirado por todas as torcidas cariocas.<ref name = "placar 457">REZENDE, Marcelo (26 de janeiro de 1979). '''O Flu volta com tudo: dívidas, dispensas, decepções'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 457. Editora Abril, p. 51</ref> Os dois times que defendeu em seu país natal, [[Club Atlético San Lorenzo de Almagro|San Lorenzo]] (com o qual é mais identificado na [[Argentina]]) e [[Club Atlético Huracán|Huracán]], curiosamente, também [[Huracán vs. San Lorenzo|são rivais]].<ref>LEAL, Ubiratan (março de 2009). '''Orgulhosamente bairrista'''. [[Revista Trivela|Trivela]] n. 37. Trivela Comunicações, pp. 56-61</ref> Foi descrito como o "argentino mais carioca que existiu"<ref>REZENDE, Marcelo (26 de setembro de 1980). '''Os 3 malandros do Flu'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 543. Editora Abril, pp. 12-13</ref> - e, de fato, chegou a ser diplomado como cidadão carioca honorário.<ref name = "placar 394">AZEDO, Maurício; QUADROS, Raul (10 de novembro de 1977). '''A pose do malandro'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 394. Editora Abril, pp. 4-6</ref> ''"Doval é para o [[Rio de Janeiro]] o que [[Pelé]] é para o [[Brasil]]"'' foi outro comentário,<ref name = "clarin">{{citar web | autor=IGLESIAS, Waldemar| titulo= Añoranzas para un loco| publicado=[[Clarín]] | data=12/02/2007 | obra= | url=http://old.clarin.com/diario/2007/02/12/deportes/d-00201.htm | acessodata=29/07/2011 }} </ref> feito por Manolo Eppelbaum, compatriota que trabalhava como correspondente do jornal argentino ''[[Clarín]]'' no [[Brasil]].<ref>{{citar web | autor=IGLESIAS, Waldemar| titulo= En Brasil le dicen Pelé blanco, pero Argentina lo ignora| publicado=[[Clarín]] | data=16/12/2010 | obra= | url=http://www.cadenamarianomoreno.com.ar/?p=2225 | acessodata=29/07/2011 }} </ref>
 
Fazia sucesso com o público masculino por seu futebol e, com o feminino, pela sua fisionomia de galã.<ref name = "placar 1203">FONTENELLE, André (30 de outubro - 5 de novembro de 2001). '''"El Loco" Doval'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 1203. Editora Abril, p. 57</ref> No campo, dosava velocidade e potência em doses iguais,<ref name = "dicionario">FUENTES, Fernando (2007). '''"El Loco" Doval'''. ''San Lorenzo: el diccionario azulgrana''. 1 ed. Buenos Aires, 2007, p. 64</ref> demonstrando também força, valentia, agressividade e fôlego: cansava seus marcadores intercalando piques com paradas em suas investidas pelo ataque, conseguindo assim passar pelas defesas ou cavar faltas para [[Zico]] ou [[Roberto Rivellino|Rivellino]] cobrarem.<ref name = "placar 394"/> Oportunista, costumava também antecipar-se aos zagueiros, sendo ainda bom cabeceador.<ref name = "placaresp">'''Rivelino pilotou a Máquina''' (junho de 2005). [[Revista Placar|Placar]] Especial 35 Anos - Coleção de Aniversário n. 5, "Os Grandes Esquadrões". Editora Abril, pp. 36-39</ref> Todavia, era tido como um jogador tão talentoso e extremamente hábil como também indisciplinado e nada responsável.<ref name = "quien"/>
 
Considerado não apenas um dos argentinos de maior sucesso no futebol brasileiro,<ref>'''Ídolos, ''sí, señor''!''' (junho de 2005). [[Revista Placar|Placar]] n. 1283-A. Editora Abril, pp. 36-37</ref> mas também como um dos futebolistas estrangeiros em geral no Brasil: em 2001, dez anos após a sua morte, ficou em terceiro em uma votação da ''[[Revista Placar|Placar]]'' promovida para eleger o melhor forasteiro do [[Campeonato Brasileiro de Futebol]], atrás apenas de [[Elías Figueroa]] e [[Pedro Rocha]].<ref>FONTENELLE, André (janeiro de 2001). '''O jogo do século'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 1171. Editora Abril, pp. 76-79</ref> Com 31 gols, ele é o quarto maior artilheiro estrangeiro do torneio, estando atrás de [[Víctor Aristizábal]], [[Rodolfo Fischer]] e [[Dejan Petković]].<ref>'''Gringol''' (outubro de 2003). [[Revista Placar|Placar]] n. 1263. Editora Abril, p. 81</ref>
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Doval não demoraria em tornar-se grande destaque e ídolo mesmo em um elenco que já reunia grandes nomes (naquele ano, também chegaria ao plantel tricolor [[Dirceu José Guimarães|Dirceu]] e, na equipe que já reunia [[Roberto Rivellino|Rivellino]], [[Marco Antônio Feliciano|Marco Antônio]], [[Carlos Alberto Pintinho]], [[Carlos Alberto Torres]], [[Antônio Monfrini Neto|Manfrini]], [[Gilberto Alves|Gil]] e [[Paulo Cézar Caju]], despontaria [[Edino Nazareth Filho|Edinho]] <ref name = "placar 1097"/>), conjunto este que, após um início ruim pela falta de entrosamento,<ref name = "placar 335"/> logo ficou conhecido como ''Máquina Tricolor'', considerada como um dos maiores esquadrões da história do futebol brasileiro.<ref name = "placar 1097"/> Na final do [[Campeonato Carioca de Futebol de 1976|Campeonato Carioca daquele 1976]] - que, embalado pelo troca-troca, bateu recordes de público, com média de 91.140 por partida <ref name = "placaresp"/> -, o argentino marcou o gol do título (assim como em 1972) a dois minutos do fim da prorrogação, contra o [[CR Vasco da Gama|Vasco da Gama]].<ref>ESCARIZ, Fernando (10 de junho de 1977). '''Um cruzamento perfeito'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 372. Editora Abril, pp. 36-37</ref> Ele, que havia entrado em campo machucado,<ref>'''Atalho para o sonho''' (julho de 1993). [[Revista Placar|Placar]] n. 1085. Editora Abril, pp. 13-14</ref> subiu mais que [[Abel Braga|Abel]] e [[Mazarópi]] em um cruzamento de Rivellino na área vascaína para marcar de cabeça.<ref>'''O gol de Doval''' (14 de abril de 1986). [[Revista Placar|Placar]] n. 829. Editora Abril, p. 5</ref> Foi o último de seus 20 gols naquela edição do torneio, em que terminou como artilheiro, também a exemplo de quatro anos antes.<ref name = "placar 486"/> ''"Hoje, afirmo sem medo de errar, estou na melhor fase de minha carreira. E o futebol jogado pelo Fluminense enche a vista de qualquer torcedor, seja de que clube for"'', declarou naquele ano.<ref name = "placar 335"/>
 
Outras alegrias daquele 1976 foram contra equipes europeias: o [[Bayern Munique]], [[Liga dos Campeões da UEFA|campeão europeu]] e [[Taça Intercontinental|intercontinental]] daquele ano,<ref>{{citar web | autor=STOKKERMANS, Karel| titulo= European Champions' Cup| publicado=[[RSSSF]] | data=10/06/2011 | obra= | url=http://www.rsssf.com/tablese/ec1.html | acessodata=15/08/2011 }} </ref><ref>{{citar web | autor=MAGNANI, Loris; STOKKERMANS, Karel| titulo= Intercontinental Club Cup| publicado=[[RSSSF]] | data=30/04/2005 | obra= | url=http://www.rsssf.com/tablest/toyota.html | acessodata=15/08/2011 }} </ref> foi batido em um Maracanã lotado, e, no [[Torneio de Paris de Futebol|Torneio de Paris]], o Fluminense venceu por 3 x 1 um combinado europeu que reunia os então vice-campeões mundiais [[Wim Suurbier]], [[Willem van Hanegem]], [[Rob Rensenbrink]] e o [[Romenos|romeno]] [[Dudu Georgescu]], maior goleador europeu do período.<ref name = "placaresp"/> O Fluminense também chegou perto do título do [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1976|Campeonato Brasileiro daquele ano]], edição em que Doval chegou mais perto de conquistar: sua equipe conseguiu chegar nas semifinais, onde foi parada pelo [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], em pleno [[Estádio Mário Filho|Maracanã]], na famosa [[invasão corintiana]].<ref>'''A invasão corintiana''' (março de 2004). [[Revista Placar|Placar]] n. 1092. Editora Abril, p. 57</ref> A eliminação veio nos pênaltis. Doval foi o único tricolor a acertar a sua cobrança; [[José Rodrigues Neto|Rodrigues Neto]] e [[Carlos Alberto Torres]] perderam.<ref>'''A batalha do Timão no Maracanã''' (27 de maio de 1983). [[Revista Placar|Placar]] n. 679. Editora Abril, p. 44</ref> Seria avaliado pela ''[[Revista Placar|Placar]]'' como o melhor centroavante da competição, sendo premiado com a sua única [[Bola de Prata]].<ref name = "bolaprata">{{citar web | autor=TORRES, Paulo| titulo= Bola de Prata (Placar Magazine)| publicado=[[RSSSF]] | data=06/12/2010 | obra= | url=http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/bprata.htm | acessodata=29/07/2011 }} </ref> Naquele ano, em que terminou como o maior artilheiro do clube na temporada, com 50 gols,<ref name = "placar 352">QUADROS, Raul (21 de janeiro de 1977). '''Daqui ninguém me tira'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 352. Editora Abril, pp. 12-14</ref> ele também obteve a cidadania brasileira.<ref name = "placar 378"/>
 
Doval manteve o ritmo individual no ano seguinte, logo provocando boatos de uma retroca com o Flamengo - especulou-se que ele e [[Dirceu José Guimarães|Dirceu]] seriam trocados por [[Luís Alberto da Silva Lemos|Luisinho Lemos]],<ref name = "placar 352"/> mas Doval permaneceu no ''Flu''. Naquele 1977, o adversário [[Abel Braga|Abel]], do [[CR Vasco da Gama|Vasco]], comentou sobre os atacantes do Rio com quem não se "podia bobear". Mencionou [[Nilson Dias]], o próprio [[Luís Alberto da Silva Lemos|Luisinho Lemos]] e [[Zico]], ''"mas o pior de todos eles é o Doval"'', julgado como o "atacante mais perigoso do [[Rio de Janeiro|Rio]]" pelo beque. ''"Com ele, não tem essa de bola perdida. Além do mais, o gringo é a malícia em pessoa, um cara provocador. No jogo contra o Fluminense, ele chegou em mim e foi logo dizendo: 'Vamos ver quem é que dá a primeira hoje'. E o danado arrepiou: na primeira bola que dividi com ele, levei um toco"''.<ref>AZEDO, Maurício (27 de maio de 1977). '''O sobrinho que faltava'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 370. Editora Abril, pp. 9-10</ref>
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==Seleção==
 
Doval chegou à [[Seleção Argentina de Futebol|Seleção Argentina]] como um dos ''Carasucias'' do [[Club Atlético San Lorenzo de Almagro|San Lorenzo]]. Foi em [[1967]], no primeiro jogo que a ''Albiceleste'' fez após seu insucesso no [[Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1967|Sul-Americano do ano]],<ref>{{citar web | autor=PELAYES, Héctor Darío| titulo= Argentina National Team Archive| publicado=[[RSSSF]] | data=16/01/2009 | obra= | url=http://www.rsssf.com/tablesa/arg-intres.html | acessodata=29/07/2011 }} </ref> atuando como titular em, um amistoso contra o [[Seleção Chilena de Futebol|Chile]], promovendo experimentalmente então a estreia dele e de outros oito jogadores.<ref name = "quien"/> Ele atuou como titular na partida, realizada em [[Santiago15 dode Chile|Santiagoagosto]] em [[15Santiago dedo agostoChile|Santiago]].<ref name = "editorialperfil"/> Os vizinhos acabaram vencendo por 1 x 0.<ref name = "editorialperfil"/> Aquela acabaria por ser sua única exibição pela Argentina;<ref name = "mamvsquien"/> Doval não teria novas oportunidades em razão de seu escândalo com a aeromoça e consequente suspensão, ocorridos no final daquele ano.<ref name = "placar 394"/> Ter ido jogar no [[Brasil]] também teria contribuído para que ''El Loco'' fosse esquecido, o que incluiu a própria mídia da terra natal.<ref name = "placar 58"/>
 
Em 1977, a um ano da [[Copa do Mundo de 1978|Copa do Mundo a ser realizada em seu país]], declarou: ''"Com o futebol que aprimorei no [[Rio de Janeiro|Rio]], tenho vaga fácil na Seleção Argentina. Apenas não me querem lá. Poderia jogar fácil em [[Copa do Mundo de 1974|1974]], na [[Alemanha Ocidental|Alemanha]], mas não me quiseram. Fui tachado de indisciplinado - e fim. O que posso fazer?"'' <ref name = "placar 378"/> De fato, o mundial de 1974 fora o primeiro em que a Argentina convocou atletas que atuavam no exterior,<ref name = "copaarg">{{citar web | autor=PELAYES, Héctor Darío| titulo= Argentine Squads in the World Cups| publicado=[[RSSSF]] | data=16/01/2009 | obra= | url=http://www.rsssf.com/miscellaneous/arg-squad-wc.html | acessodata=05/08/2011 }} </ref> o que até anos antes era proibido pelo sindicato dos jogadores do país;<ref >GEHRINGER, Max (fevereiro de 2006). '''A geopolítica da bola'''. [[Revista Placar|Placar]]: A Saga da Jules Rimet, fascículo 6 - 1958 Suécia. Editora Abril, pp. 10-15</ref> na [[Copa do Mundo de 1966]], a última disputada pelos argentinos antes de 1974, todos os chamados ainda eram atuantes do futebol local. E um dos seis argentinos "estrangeiros" convocados em 1974 atuava no [[Brasil]]: [[Roberto Perfumo]], do [[Cruzeiro EC|Cruzeiro]].<ref name = "copaarg"/> Doval, o artilheiro do [[Fluminense FC|Fluminense]] em 1976,<ref name = "placar 352"/> foi, por motivos óbvios, justamente o único jogador titular dali que ficou de fora da [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]], que naquele mesmo ano chamou dez colegas seus da ''Máquina Tricolor'', praticamente um time inteiro: [[Félix Miéli Venerando|Félix]], [[Miguel Ferreira Pereira|Miguel]], [[Edino Nazareth Filho|Edinho]], [[Carlos Alberto Torres]], [[José Rodrigues Neto|Rodrigues Neto]], [[Carlos Alberto Pintinho]], [[Paulo Cézar Caju]], [[Gilberto Alves|Gil]], [[Dirceu José Guimarães|Dirceu]] e [[Roberto Rivellino|Rivellino]].<ref>{{citar web | autor=ARRUDA, Marcelo Leme de | titulo=Seleção Brasileira (Brazilian National Team) 1976-1977 | publicado=[[RSSSF]] Brasil | data=26/02/2011 | obra= | url=http://www.rsssfbrasil.com/sel/brazil197677.htm | acessodata=29/07/2011 }} </ref>
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Doval chegou a jogar três partidas pela Seleção da FIFA, todas contra a Seleção Brasileira. A primeira, em 1973, marcou a despedida de [[Garrincha]] pelo Brasil, que venceu por 2 x 1.<ref>{{citar web | autor=ARRUDA, Marcelo Leme de | titulo=FIFA XI Matches | publicado=[[RSSSF]] | data=31/03/2011 | obra= | url=http://www.rsssf.com/miscellaneous/fifa-xi.html | acessodata=29/07/2011 }} </ref> As outras duas foram ambas em 1976: na primeira, em nova derrota por 1 x 2, marcou o gol da equipe, onde atuou ao lado de [[Johan Cruijff]]. Na última, o Brasil venceu novamente, por 3 x 1.<ref>{{citar web | autor=ARRUDA, Marcelo Leme de | titulo=Observações sobre o Arquivo da Seleção Brasileira | publicado=[[RSSSF]] | data=20/07/2000 | obra= | url=http://www.rsssf.com/tablesb/braz-intres-notes.html | acessodata=29/07/2011 }} </ref> Também realizou alguns jogos pela [[Seleção Carioca de Futebol|Seleção Carioca]].<ref name = "placar 58"/>
 
A tabela abaixo resume a aparição de Doval pela Argentina:<ref name = "quien"/><ref name = "editorialperfil"/>
 
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