Mitchell Leisen: diferenças entre revisões

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'''Mitchell Leisen''', [[nome artístico]] de '''James Leisen''' ([[Menominee (Michigan)|Menominee]], [[Michigan]], [[6 de outubro]] de [[1898]] - [[Los Angeles]], [[Califórnia]], [[28 de outubro]] de [[1972]]) foi um [[figurinista]], [[diretor de arte]] e [[diretor cinematográfico|cineasta]] [[estadunidense|norte-americano]]. Seu [[nome]] está associado ao que há de mais sofisticado e glamuroso em [[Hollywood]].<ref name="multipla">FINLER, Joel W., '''The Movie Directors Story''', [[Nova Iorque]]: Crescent Books, [[1985]] {{en}}</ref>
 
==Vida e Carreiracarreira==
[[Filho]] de um [[cerveja|cervejeiro]], Leisen estudou [[arquitetura]] na [[Universidade_de_Washington_em_St._Louis|Universidade de Washington]] em [[St. Louis (Missouri)|St. Louis]] e trabalhou no departamento de arte do [[Chicago Tribune]] antes de aportar em [[Hollywood]] em [[1919]]. Começou como figurinista para [[Cecil B. DeMille]], [[Ernst Lubitsch]] e [[Raoul Walsh]], entre outros. De [[1925]] a [[1933]] foi alçado a decorador de cenários e diretor de arte em suntuosos filmes de DeMille, como [[O Rei dos Reis (1927)|The King of Kings]] e [[The Sign of the Cross]], o último deles.<ref name="multipla" /><ref name="multipla1">KATZ, Ephraim, '''The Film Encyclopedia''', [[número ordinal|sexta]] edição, Nova Iorque: HarperCollins, [[2008]] {{en}}</ref>
 
A partir de [[1933]] tornou-se diretor e os filmes que fez na [[Paramount Pictures]], para quem trabalhou pelos próximos [[dezenove]] [[ano|anos]],<ref name="multipla" /> e também em outros estúdios são reconhecidos pelo ritmo preciso e pelo apuro visual, que muitas vezes se sobrepunham aos fracos [[roteiros]] que lhe destinavam.<ref name="multipla1" /> Leisen ficou conhecido como ''diretor de atrizes'', tanto pelas [[comédia|comédias]] românticas que fez, quanto pelas atuações que arrancava das estrelas. Há, contudo, quem julgue que sua obra mais duradoura é aquela representada por [[drama|dramas]] e [[melodrama|melodramas]] lacrimosos.<ref name="multipla2">QUINLAN, David '''The Illustrated Guide to Film Directors''', [[Londres]]: Batsford, [[1983]] {{en}}</ref> Acima de tudo, no entanto, Leisen era um profissional, que planejava cuidadosamente cada uma de suas produções.
 
A partir do fim da [[Segunda Guerra Mundial|Segunda Guerra]], a carreira de Leisen entrou em declínio, pois já não havia lugar para ele numa Hollywood cada vez menos glamurosa. Depois de vários fracassos no [[cinema]] e diversos trabalhos na [[televisão]], ele tornou-se [[decorador|decorador de interiores]] e coproprietário de uma luxuosa [[alfaiataria]] em [[Beverly Hills]].<ref name="multipla1" />
 
Entre os filmes que dirigiu, destacam-se ''[[Death Takes a Holiday]]'', ''[[ Murder at the Vanities]]'', ''[[Four Hours to Kill]]'', ''[[Hands Across the Table]]'' (primeira de [[nove]] películas que fez com [[Fred MacMurray]]), ''[[Swing High, Swing Low]]'', ''[[Easy Living]]'' (primeira colaboração com [[Preston Sturges]]), ''[[Midnight (filme)|Midnight]]'', ''[[Hold Back the Dawn]]'' (o único de seus filmes a receber uma indicação ao [[Oscar de Melhor Filme]]), ''[[Lady in the Dark]]'', ''[[Frenchman's Creek]]'', ''[[To Each His Own]]'' (que deu [[um]] [[Óscar|Oscar]] a [[Olivia de Havilland]]) e ''[[Golden Earrings]]''.<ref name="multipla" /><ref name="multipla2" /> Leisen teve também a dúbia glória de dirigir ''[[The Girl Most Likely]]'', a última produção da [[RKO Pictures]].