Donald Davidson: diferenças entre revisões

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A teoria formal do [[significado]] de Davidson é complementada por uma teoria da interpretação. Ao interpretar a linguagem de um falante nativo, pressupomos ideais de [[racionalidade]] e adoptamos um princípio de caridade ao tentar compreender as suas [[Elocução|elocuções]]. Estes princípios normativos de racionalidade não podem ser assimilados a um discurso puramente científico. No entanto, são cruciais para o que é ser um ser humano e, efectivamente, ter estados mentais. Atribuir significados a elocuções, [[Intenção|intenções]] a acções, e estados mentais como crenças e desejos a agentes, estão todos sujeitos a uma explicação holística que pressupõe que os seres humanos são em geral racionais e são geralmente coerentes no que pensam, dizem e fazem. Davidson também usa este argumento como base para a rejeição do [[cepticismo]] extremo, a posição de que todas as crenças acerca do mundo podem ser falsas.
 
Na [[filosofia da mente]], Davidson defende uma versão de [[materialismo]] não [[Redução|redutivo]] a que chamou “monismo“[[Monismo anómalo”anômalo|monismo anómalo]]”. Embora cada acontecimento mental seja idêntico a um acontecimento neurofisiológico, não há afirmações universais verdadeiras com a forma ''“acontecimentos mentais do tipo F são idênticos a acontecimentos neurofisiológicos do tipo G”.'' De igual modo, embora toda a acção seja causada por crenças e desejos, não há leis universais que liguem crenças e desejos a acções. A psicologia não é redutível à física. <ref>Dicionário de Filosofia coordenado por Thomas Mautner. Edições 70, 20110</ref>
 
==Obra filosófica==