Controvérsia hesicasta: diferenças entre revisões
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== Contexto ==
=== Monasticismo e o hesicasmo ===
[[Ficheiro:Transfigurationbloch.jpg| 200px| esquerda| thumb| [[Transfiguração de Jesus]], mostrando a chamada [[Luz de Tabor]], um dos temas da controvérsia.<br><small>Por [[Carl Bloch]] (ca. 1800).</small>]]
Esta forma de [[Theoria|contemplação]] (''theoria'') pelo foco da mente em Deus e rezando para Ele incessantemente tem sua origem no versículo de [[Evangelho de Mateus|Mateus]] {{citar bíblia| livro = Mateus| capítulo = 6| verso = 6| citação = Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá}}, e na [[Filocalia]]. A tradição de contemplação em silêncio e tranquilidade tem suas raízes nas tradições monásticas egípcias dos chamados [[Padres do Deserto]], como [[Antão do Deserto|Santo Antão]], e é compartilhado pelos [[ascetismo|ascetas]] cristãos<ref>{
No início do século XIV, [[Gregório do Sinai]] aprendeu com Arsênio de Creta uma forma de hesicasmo que combinava a experiência interna com a Oração de Jesus e espalhou a doutrina, levando-a até os monges de Monte Athos. Estes, por sua vez, afirmavam que nos estágios mais avançados de sua prática contemplativa era possível a real união com a "[[Luz de Tabor]]", ou seja, a Luz Divina Não-Criada, a mesma que teria sido v ista pelos apóstolos na [[Transfiguração de Jesus]] e por [[Paulo de Tarso]] na estrada para [[Damasco]]<ref>{{citar livro| título = Byzantine Theology: Historical Trends and Doctrinal Themes|nome = John| sobrenome= Meyendorff| página = 172| url = http://books.google.com/books?id=GoVeDXMvY-8C&pg=PA172&lpg=PA172&dq=tabor+light+tongues+of+fire&source=web&ots=tVfPCjfela&sig=5CPOw3fOGAkIwJJkBFJiiiD4pPI| língua = inglês| acessodata = 08/10/2011}}</ref>.
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== Teologia da disputa ==
=== Aristotelismo versus Neoplatonismo ===
De acordo com James Hankins, geralmente se afirma que os hesicastas representariam a tradição nativa "[[neoplatonismo|platônica]]" da Igreja Ortodoxa, enquanto que seus opositores representariam o ocidente, de tradição [[aristotelismo|aristotélica]]. Hankins argumenta que ''"o debate original entre Barlaão e Palamas não era sobre aristotelismo x platonismo, mas ele cresceu de uma disputa metodológica sobre a melhor forma de defender a [[Ortodoxia]] contra os ataques dos controversalistas ocidentais"''<ref>{{
De maneira similar, John Meyendorff afirma que ''"o ponto de vista generalizado de que o pensamento cristão oriental é platônico, em contraste com aristotelismo ocidental"'' é incorreta. As universidades bizantinas ensinavam a lógica aristotélica como parte de um "currículo geral", mas as crianças de famílias piedosas abandonavam a escola antes de chegarem nos níveis mais altos, onde Platão era ensinado. Meyendorff propõe que o alvo dos monges bizantinos em geral e de Palamas em particular era de fato a "filosofia secular" e a chamada "sabedoria helênica". Ele conjectura que a validade da filosofia grega permanecia me questão na sociedade bizantina precisamente por que os bizantinos eram falantes do grego e "pensavam em grego". Em radical contraste com a cultura helênica, o pensamento monástico bizantino continuamente enfatizava que tinham uma ''"fé pregada por um [[Messias]] [[judeus|judeu]]"'' e que o seu destino era se tornarem uma "nova Jerusalém"<ref>{{
=== Nominalismo versus Realismo ===
{{AP|prefixo = Mais informações|Nominalismo|Realismo platônico}}
De acordo com Robert E. Sinkewicz, o único objetivo de Palamas era ''"preservar o realismo da participação do homem na vida de Deus"''<ref>{{
Entre as suas críticas sobre a apresentação de Meyendorff sobre a controvérsia hesicasta, John Romanides reserve suas críticas mais duras à caracterização feita por Meyendorff de Barlaão como sendo ao mesmo tempo um nominalista e um platonista/neoplatonista afirmando que as histórias da filosofia e da teologia até aquele momento terem apresentado as duas visões como mutuamente exclusivas. Romanides prossegue argumentando que Barlaão era claramente um cristão platonista e não um nominalista<ref name=RomanidesNotes>{{
== Cronologia da controvérsia ==
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=== Início do conflito entre Barlaão e Palamas ===
[[Ficheiro:Dionysius Areopagita.jpg| thumb| direita| 200px| [[Pseudo-Dionísio]], cuja obra tanto [[Barlaão de Seminara|Barlaão]] quanto [[Gregório Palamas|Gregório]] citavam como apoio às suas interpretações.]]
Por volta de 1330, [[Barlaão de Seminara]] veio para Constantinopla vindo da [[Calábria]], no sul da [[Itália]], onde ele havia crescido como membro de uma comunidade grega<ref>{{citar periódico| autor = Jugie, Martin| título = Barlaam, est-il né catholique? | jornal = EO| número = 39| ano = 1940| páginas = 100-125| língua = francês}}</ref>. Ele trabalhou por um tempo em comentários sobre a obra de [[Pseudo-Dionísio]] sobre o patrocínio de [[João VI Cantacuzeno]]. Por volta de 1336, Gregório Palamas recebeu cópias de tratados escritos por Barlaão contra a igreja ocidental, condenando a inserção da [[cláusula filioque]] no [[credo de Niceia]]. Mesmo a posição de Barlaão sendo a correta na teologia ortodoxa, Palamas se incomodou com o argumento que ele utilizava para defendê-la, uma vez que ele declarou que a natureza de Deus (especificamente, a natureza do [[Espírito Santo]]) deveria ser abandonada, pois Deus estaria, em última instância , além do conhecimento e da experiência humana. Assim, Barlaão afirmava que seria impossível determinar de onde o Espírito Santo procederia (do [[Deus Pai|Pai]], do [[Deus Filho|Filho]] ou de ambos). De acordo com Sara J. Denning-Bolle, Palamas via o argumento de Barlaão como "perigosamente [[agnóstico]]". Em sua resposta, Palamas insistiu que seria possível demonstrar que o Espírito Santo teria procedido do Pai, mas não do Filho<ref name=Denning-Bolle>{{
=== O ataque de Barlaão ao hesicasmo ===
Segundo Steven Runciman, enfurecido com os ataques de Palamas contra ele, Barlaão teria jurado humilhá-lo atacando os ensinamentos do hesicasmo, cujo principal proponente era Gregório. Ele visitou a Tessalônica e conheceu diversos monges hesicastas. Runciman descreve estes monges como ignorantes, que não tinham nenhum real conhecimento sobre os verdadeiros ensinamentos hesicastas. Barlaão então publicou uma quantidade de tratados zombando das práticas que ele considerava absurdas, entre as quais, segundo seu reporte, ''"milagrosas separações e reuniões do espírito e da alma, das trocas que demônios tem com a alma, das diferenças entre as luzes vermelhas e brancas, da entrada e saída da inteligência pelas narinas com a respiração, de escudos que se juntam à volta do umbigo e, finalmente, da união de Deus com a alma, que se realiza em completa e sensível certeza no umbigo"''. Barlaão afirmava ainda que estes monges alegavam ver a essência divina com os próprios olhos, o que ele entendia como sendo [[messalianismo]] puro. Quando perguntados sobre a luz que alegavam ver, os monges contaram que ela não era nem a Essência Divina, nem a essência angélica e nem o próprio Espírito, mas que o espírito contemplado era uma outra [[hipóstase]], ao que Barlaão teria comentado com desdém ''"Preciso confessar que eu não sei o que é esta luz. Apenas sei que ela não existe"''<ref name=Runciman141>{{
O ataque de Barlaão repercutiu bem. Ele havia mostrado que, nas mãos de monges inadequadamente instruídos e ignorantes do verdadeiro ensinamento hesicasta, os preceitos [[psicossomática|psicossomáticos]] do hesicasmo poderiam produzir "resultados perigosos e ridículos". Para muitos dos intelectuais bizantinos, a prática ressoava como "anti-intelectual". Barlaão apelidou os hesicastas de "[[Omphaloskepsis|omphaloscopoi]]" ("os contempladores do umbigo"), um termo que depois passou a colorir o tom da maior parte das obras ocidentais subsequentes sobre os místicos bizantinos. Porém, o triunfo de Barlaão foi fugaz, pois os bizantinos mantinham um profundo respeito pelo misticismo, mesmo não compreendendo-o. E, em Palamas, Barlaão encontrou um oponente que estava mais do à sua altura em conhecimento, intelecto e capacidade de exposição<ref name=Runciman142>{{
=== Tríades ===
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==== Primeira Tríade e o Tomo Hagiorítico ====
A primeira foi escrita na segunda metade da década de 1330 e é baseada em discussões pessoais entre Gregório e Barlaão, ainda que este não seja citado nominalmente na obra<ref name=Denning-Bolle>{{
[[Ficheiro:Meister der Schriften des Johannes VI. Cantacuzemos 001.jpg| thumb| direita| 200px| O imperador [[João VI Cantacuzeno]], principal defensor de [[Gregório Palamas]] e do patriarca [[Filoteu I de Constantinopla|Filoteu]], visto ao lado de um [[monge]].<br><small>[[Pergaminho]] na [[Bibliothèque Nationale de France]] (Grec 1242).</small>]]
Os ensinamentos de Gregório foram confirmados pela hierarquia eclesiástica e pelos monges de [[Monte Athos]], que se reuniram num sínodo entre 1340-1341. No início de 1341, o [[patriarca de Constantinopla]] [[Filoteu I de Constantinopla|Filoteu Kokkinos]] escreveu o chamado "Tomo Hagiorítico" sob a supervisão e inspiração de Palamas. Ainda que o Tomo não mencione Barlaão nominalmente, a obra claramente tem como objetivo seus pontos de vista. O Tomo faz uma apresentação sistemática dos ensinamentos de Palamas e se tornou um dos mais importantes livros do misticismo bizantino<ref>{{
==== Segunda Tríade ====
A segunda Tríade cita alguns dos escritos de Barlaão diretamente. Em resposta a ela, o monge calabrês compos um tratado chamado "Contra os messalianos", ligando os hesicastas aos [[messalianos]] e, assim, acusando-os de heresia. Nela, Barlaão atacou Gregório nominalmente pela primeira vez<ref name=HistoricalOverview>{{
==== Terceira Tríade ====
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=== Papel na guerra civil bizantina ===
Embora a [[Guerra Civil Bizantina de 1341-1347|guerra civil]] entre os apoiadores de [[João VI Cantacuzeno]] e os regentes que apoiavam [[João V Paleólogo]] não fosse primariamente um conflito religioso, a disputa teológica entre os defensores e opositores de Palamas tiveram de fato importância no conflito. Embora diversas exceções possam ser levantadas, na historiografia tradicional e na tradição popular, "palamismo" e "cantacuzenismo" eram sinônimos<ref>{{Harvnb|Kazhdan|1991|p=923}};{{Harvnb|Jeffreys|Haldon|Cormack|2009|pp=289–290}}</ref>. Porém, Steven Runciman alerta que ''"enquanto a disputa teológica tornava ainda mais amarga a disputa, os partidos políticos e religiosos não coincidiam"''. Cantacuzeno apoiava Palamas, porém também o faziam seus adversários [[Aleixo Apocauco]] e [[Ana de Savóia]]. [[Nicéforo Gregoras]] e [[Demétrio Cidones]] apoiavam Cantacuzeno e eram, ao mesmo tempo, alguns dos mais ferrenhos adversários de Palamas. Enquanto Cantacuzeno busca uma aproximação com Roma e Cidones chegou a se converter ao catolicismo, Gregório permanecia um feroz latinófobo<ref name=Runciman>{{
Somente após o triunfo de Cantacuzeno em 1347 que os palamitas foram capazes de conquistar uma vitória duradoura sobre os balaamitas. Deve-se lembrar que, quando Cantacuzeno foi deposto, em 1354, os anti-palamitas não conseguiram novamente prevalecer sobre os palamitas como no passado. Martin Jugie atribui isto ao fato de que, desta vez, os patriarcas de Constantinopla e a grande maioria do clero e do povo já tinham chegado à conclusão de que o hesicasmo era parte indissociável da [[Ortodoxia]]<ref name=Jugie6>{{
== Os concílios hesicastas de Constantinopla ==
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O principal defensor de Barlaão, o imperador Andrônico III, morreu apenas cinco dias após o final do sínodo e, embora Barlaão esperasse por uma segunda chance de apresentar seu caso contra [[Gregório Palamas]], ele logo percebeu a futilidade de sua causa e partiu para a [[Calábria]], sua terra natal, onde ele se converteu ao [[catolicismo]] e foi apontado como [[bispo]] da [[Diocese]] de [[Locri-Gerace|Gerace]]<ref name=HistoricalOverview>{{citar web |título=Gregory Palamas: An Historical Overview |url=http://www.monachos.net/content/patristics/studies-fathers/61-gregory-palamas-an-historical-overview?title=Gregory_Palamas:_An_Historical_Overview |publicado = Monachos| acessodata=09/09/2011| língua = inglês}}</ref>.
Após a partida de Barlaão, [[Gregório Acindino]] se tornou o maior crítico do palamismo. Um segundo concílio se realizou em Constantinopla em agosto de 1341 e condenou Acindino, além de reconfirmar as decisões do concílio anterior. Porém, ele e seus defensores conseguiram uma curta vitória no terceiro concílio, realizado em 1344, onde ele excomungou Palamas e um de seus discípulos, o [[bispo]] eleito de [[Tessalônica]] e futuro [[patriarca grego ortodoxo de Constantinopla|patriarca]], [[Isidoro Buchiras]]<ref name=Fortescue>{{
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Em 1347, porém, o protetor de Palamas e Buchiras, [[João VI Cantacuzeno]] entrou em Constantinopla e forçou seus oponentes a coroarem-no co-imperador. Em fevereiro do mesmo ano, um quarto sínodo foi realizado e depôs o patriarca [[João XIV Calecas]] e excomungou novamente Acindino. Isidoro Buchiras, que tinha sido excomungado no terceiro sínodo, foi agora elevado a patriarca. No mesmo mês, o grupo barlaamita realizou um contra-concílio que se recusou a aceitar Isidoro e excomungou Palamas. Com a morte de Acindino em 1348, a causa anti-palamita continuou agora sob a liderança de [[Nicéforo Gregoras]].
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Um exemplo de resistência foi a resposta do [[metropolita]] de [[Kiev]] que, ao recebero os tomos de Calisto que explicavam a doutrina palamita, rejeitou a nova doutrina veementemente e compôs uma resposta refutando-a. De maneira similar, o [[patriarca de Antioquia|patriarcado de Antioquia]] continuou teimosamente contra o que ele entendia como sendo uma inovação. Porém, já no final do século XIV, o palamismo já havia sido aceito lá e em todas os outros patriarcados orientais. Atos similares de resistência ocorreram em sés que eram governadas pelos latinos e em algumas regiões eclesiásticas autônomas, como a [[Igreja de Chipre]]<ref name="Jugie6"/>.
Um notável exemplo da campanha para forçar a ortodoxia da doutrina palamita foi a ação tomada pelo patriarca [[Filoteu I de Constantinopla|Filoteu I]] para quebrar a resitência de [[Demétrio Cidones]] e [[Prócoros Cidones]]. Com o apoio de seu irmão mais novo, Prócoro, Demétrio Cidones se opôs ao palamismo, que eles viam como politeísta ou [[panteísmo|panteísta]]. Exasperado com a relutância e teimosia dos dois em aceitar a nova doutrina, Filoteu convocou um sínodo contra eles em abril de 1368. Porém, esta medida extrema não conseguiu a submissão dos Cidones e, no fim, Filoteu [[excomunhão|excomungou]] e suspendeu os dois perpetuamente. O longo tomo que foi preparado para o sínodo concluiu com um decreto canonizando Palamas, que havia morrido em 1359<ref name=Jugie5>{{
Apesar da oposição inicial dos anti-palamitas e de alguns patriarcas e sés, a resistência foi minguando com o tempo e a doutrina acabou aceita universalmente na [[Igreja Ortodoxa]]. Durante este período, se tornou a norma entre os patriarcas ecumênicos professarem a doutrina palamita ao tomarem posse de sua sé<ref name=Jugie6/>. Para os teólogos que permaneceram contrários à doutrina, a única possibilidade foi a emigração e a conversão para o catolicismo, um caminho que foi tomado por Calecas, Cidones e por [[João Kyparissiotes]].
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Por diversos séculos, o [[Império Bizantino]] esteve em conflito direto com a expansão das forças [[islamismo|islâmicas]], primeiro enfrentando os [[árabes abássidas]], depois os [[turcos seljúcidas]] e por fim, dos [[turcos otomanos]]. No final do século XIV, o Império Bizantino já estava num declínio constante desde o seu ápice no século XI. Os imperadores bizantinos apelaram ao ocidente por ajuda em diversas ocasiões, porém o [[Papa]] só consideraria enviar ajuda em troca da reunião da Igreja Ortodoxa com a [[Santa Sé]]. Em vista de sua situação desesperada, alguns imperadores consideraram tentar essa união e chegaram até a consegui-la através de decretos imperiais (como a chamada "[[União das Igrejas]]" do [[Segundo Concílio de Lyon]]). Porém, estas tentativas de união foram frustradas por um intenso ressentimento do povo e do clero ortodoxo com a autoridade de Roma e com o [[rito latino]]<ref>{{harvnb|Runciman|1990|pp=71–72}}.</ref>. As exigências políticas de buscar ajuda do ocidente iriam periodicamente influenciar o curso da disputa teológica sobre o hesicasmo. A vitória dos hesicastas sobre os latinos e latinófilos tornou muito mais difícil - senão impossível - a reunião com a igreja ocidental e, na mesma medida, diminuiu drasticamente a possibilidade de alguma ajuda vinda do ocidente contra os turcos.
De acordo com Meyendorff, alguns do grupo conhecido como "humanistas bizantinos" viram na vitória dos hesicastas uma ''"tragédia de grandes proporções"''. Num ponto crucial da história do império, a liderança da Igreja havia passado para as mãos de "[[zelotes]] religiosos" (fanáticos)<ref>{{
== Aceitação moderna da doutrina ==
De acordo com Aristides Papadakis, ''"todos os estudiosos ortodoxos [modernos] que escreveram sobre Palamas — Lossky, Krivosheine, Papamichael, Meyendorff, Christou — assumem que sua voz é a legítima expressão da tradição ortodoxa"''<ref name=Papadakis>{{
{{Referências|col=2}}
== Bibliografia ==
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* [[Vladimir Lossky|Lossky, Vladimir]] (1991). ''The Mystical Theology of the Eastern Church''. SVS Press. (ISBN 0-913836-31-1), James Clarke & Co Ltd. (ISBN 0-227-67919-9) [http://books.google.com/books?id=dxqvWwPSCSwC&printsec=frontcover&dq=The+Mystical+Theology+of+the+Eastern+Church&as_brr=0#PPA233,M1 Copy online]
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== {{ligações externas}} ==
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