Teatro de Santa Isabel: diferenças entre revisões
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{{geocoordenadas|8_03_38.54_S_34_52_42.38_W|8°03'38.54"S 34°52'42.38"W}}
[[Ficheiro:TeatroSantaIsabel-Recife.jpg|thumb|Left|300px|Fachada principal do Teatro de Santa Isabel.]]
O '''Teatro de Santa Isabel''' é um [[teatro]] localizado na cidade [[brasil]]eira do [[Recife]], [[capital]] do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de [[Pernambuco]]. É um exemplo de [[arquitetura]] [[neoclássica]] predominante no [[século XIX]] brasileiro. Tendo sido nomeado em homenagem à [[Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal|Santa Isabel de Portugal]], [[Rainha de Portugal]].
== História ==
=== Projeto ===
A ideia de construir um teatro público no [[Recife]] foi do então [[Anexo:Lista de governadores de Pernambuco|presidente da província de
Em [[30 de abril]] de [[1839]], ele assinou a Lei número 74, autorizando a construção de um teatro público para a cidade.
A
Para viabilizar o seu projeto de
O primeiro projeto elaborado por Vauthier, cujo orçamento era de 400 contos, foi rejeitado devido ao seu alto custo. O projeto definitivo, estimado em 240 contos, foi aprovado em fevereiro de [[1841]], sendo as obras iniciadas no mês de abril. O local escolhido foi o então chamado Campo do Erário, onde só havia areia. Atualmente é a [[Praça da República (Recife)|Praça da República]].
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Durante todo o período de construção era chamado de Teatro de Pernambuco. Só pouco antes da sua inauguração, em [[18 de maio]] de [[1850]] o seu nome foi mudado para Teatro de Santa Isabel, em homenagem à [[Princesa Isabel]], filha do [[Pedro II|Imperador Pedro II]]. A sugestão para a homenagem partiu do então governador da Província de Pernambuco, [[Honório Hermeto Carneiro Leão]], o Marquês do Paraná. A peça apresentada no dia da inauguração foi ''O Pajem de Aljubarrota'', do escritor português [[Mendes Leal]].
O Teatro de Santa Isabel era a grande casa de espetáculos da cidade, lugar de divertimento, convivência social e também de exercício da cidadania. Segundo [[Joaquim Nabuco]], foi no Santa Isabel que se ganhou a causa da [[Abolicionismo no Brasil|
No [[século XIX]], as companhias que se apresentavam no Teatro de Santa Isabel eram, na sua maioria, administradas por empresários, que firmavam contratos por longas temporadas. O teatro também recebia companhias líricas estrangeiras, entre as quais, a Companhia Lyrica Italiana G. Marinangelli, que apresentou a ópera [[La Traviata]], em [[1858]].
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