Casa Rosada: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m r2.7.1) (Bot: Adicionando: ja:カサ・ロサダ
Koemann (discussão | contribs)
Linha 5:
A Casa Rosada possui fama internacional por ter sido palco para importantes manifestações políticas e também artísticas. Por exemplo, várias cenas dos filmes "A História Oficial" e "[[Evita]]" foram gravadas na praça e nas sacadas do palácio.
 
===História===
A casa Rosada tem sua cor atribuída ao fato de na época de sua construção as tintas mais baratas serem feitas a base de sangue de vaca, tendo a cor rosada. Há também uma lenda que diz que a cor rosada é uma junção de vermelho e branco, cores-símbolo de dois partidos políticos.
 
Onde hoje está a Casa Rosada, em 1594 foi construída a fortaleza da cidade. Foi denominada de “Fortaleza de San Juan Baltazar de Austria” ou “Castelo de San Miguel”. Depois, transformou-se na sede administrativa do [[Vice-reinado do Rio do Prata]] (e fortaleza, simultaneamente).
 
Em 1820, quatro anos após a independência, o presidente [[Bernardino Rivadavia]] ordenou a remoção da ponte levadiça e sua substituição por um pórtico neoclássico.
 
Na segunda metade do século XIX, sobre os restos da fortaleza foram construídas a Casa Rosada (em sua versão original) e o palácio dos Correios. Edifícios quase gêmeos.
 
Já consolidada como palácio presidencial, a parte inicial da Casa Rosada uniu-se ao prédio dos Correios para formar o conjunto da Casa Rosada (o arco que serve de portão ao palácio foi construído para unir ambos prédios).
 
O formato definitivo não foi esse, já que uma ala foi derrubada no início do século XX para que a rua Hipólito Yrigoyen chegasse até o Paseo Colón, a avenida que passa por trás da Casa Rosada. Portanto, o palácio presidencial, na parte da frente, é assimétrico.
 
O edifício debutou o cor de rosa sob o governo do presidente [[Domingo Faustino Sarmiento]] (1868-74).
 
A pintura foi realizada com cal e gordura, junto com sangue de boi, quadrúpede que abundava (e continua abundando) nos Pampas argentinos.
 
A explicação mais rigorosa – embora menos mítica – é que o motivo principal para essa tonalidade cromática, sem vínculos com questões políticas, era a de que o cor de rosa era o tom da moda na época na arquitetura italiana, muito apreciada por Sarmiento.
 
Depois de Sarmiento – durante duas décadas e meia – o palácio presidencial (que ainda estava com seu formato definitivo) passou por várias cores, inclusive – durante um brevíssimo período – o verde escuro, segundo indicou um estudo realizado em 1999 por arquitetos que preparavam o palácio para uma nova reforma. Na primeira década do século XX o edifício já havia consolidado sua cor rosada.
 
Em 1999, o então presidente [[Carlos Menem]] ordenou que a Casa Rosada – que estava desbotada, parecendo salmão – fosse pintada. A cor era [[rosa pink]]. Mas, Menem só pintou a parede da frente da Casa Rosada, a que dá para o lado da [[Praça de Mayo]]. O resto da fachada permaneceu desbotada, isto é, os três lados restantes.
 
A Casa Rosada foi novamente repintada no final do governo de [[Néstor Kirchner]]. As obras terminaram no governo de sua esposa, [[Cristina Kirchner]]. Todos os lados do palácio presidencial foram pintados desta vez.
 
===Arquitetura===
 
O estilo arquitetônico da Casa Rosada é definido de forma genérica como um “[[neoclássico]] eclético italiano”. Não possui um estilo definido, rigoroso, já que foi construída de forma gradual.
 
O lado mais imponente da Casa Rosada está nos fundos do edifício. A fachada da frente é menos elaborada que a de trás, além de não ser harmônica. Na parte de trás, pouco vista pelos turistas, há um conjunto escultórico: “As artes e o trabalho coroando a República”.
 
Voltando à frente da Casa Rosada, na histórica Praça de Mayo, existem oito [[palmeiras]] Phoenix Canariensis, provenientes do Rio de Janeiro, tendo cada uma 20 metros de comprimento.
 
 
{{Palácios Reais e Presidenciais}}