Organização para a Libertação da Palestina: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Revertidas edições por 189.71.115.217 para a última versão por Leosls (usando Huggle)
Etiqueta: Remoção de interwikis
Linha 1:
{{Info/Partido político
|nome = Organização para a Libertação da Palestina<br />منظمة التحرير الفلسطينية
|colorcode = #FFFFFF
|logo =
|presidente =
|secretário =
|líder = [[Mahmoud Abbas]]
|porta-voz =
|fundação = {{dni|28|5|1964|lang=br}}
|dissolução =
|ideologia = Nacionalismo palestino<br />[[Antissionismo]]
|coalizão =
|partidos =
|sede = [[Ramallah]], [[Palestina]]
|internacional =
|website =
|publicação =
|notas =
}}
A '''Organização para a Libertação da [[Palestina]]''' ('''OLP'''; em [[Língua árabe|árabe]]: منظمة التحرير الفلسطينية, [[Transliteração|transl.]]) é uma organização [[política]] e [[paramilitar]] tida pela [[Liga Árabe]] desde outubro de [[1974]] como a "única representante legítima do [[povo palestino]]."<ref name="al -Madfai">Madiha Rashid al Madfai, ''Jordan, the United States and the Middle East Peace Process, 1974-1991'', Cambridge Middle East Library, Cambridge University Press (1993). ISBN 0-521-41523-3. p. 21:"On 28 October 1974, the seventh Arab summit conference held in Rabat designated the PLO as the sole legitimate representative of the Palestinian people and reaffirmed their right to establish an independent state of urgency."</ref>
 
Os palestinos eram derrotados porque lhes faltava organização, lhes faltava apoio, seja europeu, seja oriental. Foram sempre apoiados por árabes mais desorganizados do que eles. As Nações Unidas faziam resoluções que não eram cumpridas por Israel, um país que sempre teve apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra e até, naquele tempo, da França e da União Soviética. Os palestinos batiam em todas as portas para ter uma ajuda, para poder ficar na Palestina, ou para poder criar seu lar próprio, como Israel. Infelizmente foi negada ajuda de todos os lados. A situação chegou ao cúmulo de, em 1952, as Nações Unidas riscarem a questão palestina de suas resoluções. Ali os palestinos viram que não tinham outra condição a não ser organizar-se bem para ter um lugar no chão. E assim foi criada a OLP, que começou a lutar militarmente contra Israel. (Hasan El-Emleh, presidente da Federação Árabe-Palestina do Brasil)
Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em [[Jerusalém]], em maio de [[1964]], depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.<ref>[http://www.cyberus.ca/~baker/covenant.htm Articles 1, 2 and 3 of the Palestinian National Covenant]</ref> O estatuto original da OLP, promulgado em [[28 de maio]] do mesmo ano,<ref>Helena Cobban,''The Palestinian Liberation Organisation''(Cambridge University Press, 1984) p.30</ref> declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do [[sionismo]].<ref>[http://www.cyberus.ca/~baker/covenant.htm Articles 2 and 23 of the Palestinian National Covenant]</ref> Também advoga o direito de retorno e a [[autodeterminação]] dos palestinos. O [[Estado]] palestino não é mencionado, embora em [[1974]] a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do [[Mandato Britânico da Palestina|Mandato Britânico]].<ref name=plo1974>[http://www.mideastweb.org/plo1974.htm The PNC Program of 1974], 8 de junho de 1974. On the site of MidEastWeb for Coexistence R.A. - Middle East Resources. Visitado em 5 de dezembro de 2006.</ref> O grupo utilizou-se de3 táticas de [[guerrilha]] para atacar [[Israel]] a partir de suas bases na [[Jordânia]], [[Líbano]] e [[Síria]], assim como de dentro da [[Faixa de Gaza]] e da [[Cisjordânia]].<ref>[http://encarta.msn.com/encyclopedia_761588322_2/arab-israeli_conflict.html Arab-Israeli Conflict], ''[[Encarta]]''</ref> A OLP foi considerada tanto pelos [[Estados Unidos]] quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização [[Terrorismo|terrorista]], até a Conferência de Madri, em [[1991]], e por Israel até [[1993]], pouco antes dos [[acordos de Oslo]]. Em [[1988]] a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de [[Jerusalém Oriental]] a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel.<ref>William L. Cleveland, ''A History of the Modern Middle East'', Westview Press (2004). ISBN 0-8133-4048-9.</ref>
 
A Guerra dos Seis Dias
Em [[1993]] o então presidente da OLP, [[Yasser Arafat]], reconheceu o [[Estado de Israel]] numa carta oficial ao [[Primeiro-ministro de Israel|primeiro-ministro daquele país]], [[Yitzhak Rabin]]. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em [[2004]]. Foi sucedido no cargo por [[Mahmoud Abbas]] (também conhecido como Abu Mazen).
 
O cenário geopolítico do Oriente Médio seria novamente modificado em junho de 67, de forma dramática, com a Guerra dos Seis Dias. Os israelenses, com o auxílio logístico dos Estados Unidos, atacaram de surpresa o Egito, a Síria e a Jordânia, que preparavam uma ofensiva conjunta contra Israel. Em algumas horas, praticamente toda a aviação dos países árabes foi destruída ainda no solo, antes mesmo de ser utilizada. Com total domínio aéreo, em seis dias as forças armadas de Israel saíram amplamente vitoriosas.
{{ref-section}}
 
Como resultado da Guerra dos Seis Dias, Israel anexou a península do Sinai e a Faixa de Gaza - que pertenciam ao Egito -, a Cisjordânia - inclusive a parte oriental de Jerusalém, que, desde 1948, estava de posse da Jordânia - e as Colinas do Golã, que eram parte integrante da Síria. Com esse desfecho militar, o clima de tensão aumentou em toda a região. A Al-Fatah e outros grupos radicais intensificaram os ataques contra alvos israelenses.
{{esboço-história}}
 
O crescimento da OLP de Arafat
[[Categoria:Organizações políticas]]
[[Categoria:Partidos políticos da Palestina]]
[[Categoria:Anti-sionismo]]
 
 
[[af:PLO]]
Líder palestino, Yasser ArafatEm 1969, o líder da Fatah, Yasser Arafat, assumiu a direção da OLP. A organização crescia como uma frente de grupos extremistas dedicados à destruição de Israel.
[[ang:Palistiniscre Frēogunge Þēodnes]]
 
[[ar:منظمة التحرير الفلسطينية]]
A ascensão de Arafat ao comando da OLP e a radicalização das posições palestinas tiveram uma séria conseqüência. Alguns governos árabes, quando perderam o controle sobre a OLP, passaram a pressionar a organização. A OLP crescia muito, a ponto de tornar-se um Estado dentro de outro Estado. Isso preocupava os governos, que perdiam parte do controle sobre os acontecimentos dentro de suas próprias fronteiras.
[[az:Fələstin Azadlıq Təşkilatı]]
 
[[bg:Организация за освобождение на Палестина]]
Em 1970, essas divergências terminariam em tragédia: o rei Hussein, da Jordânia, ordenou um massacre contra bases da OLP, uma operação que passou à história como Setembro Negro. Numa operação de guerra, tropas do rei Hussein atacaram as bases da OLP na Jordânia.
[[bs:Palestinska oslobodilačka organizacija]]
 
[[ca:Organització per a l'Alliberament de Palestina]]
Palestinos fogem do Líbano Milhares de palestinos foram mortos em combates com as forças jordanianas. As lideranças da OLP e os combatentes palestinos transferiram-se para o Líbano. Mais tarde, em 82, expulsa novamente, dessa vez por uma ofensiva militar de Israel, a OLP foi obrigada a instalar sua sede por muitos anos em Tunis, capital da Tunísia.
[[ceb:Kapunongan para sa Kagawasan sa Palestina]]
 
[[cs:Organizace pro osvobození Palestiny]]
Em 1994, a Autoridade Nacional Palestina assumiu muitas das funções administrativas e diplomáticas relativas aos territórios palestinos que antes eram desempenhadas pela OLP. Esta passou a ser uma espécie de guarda-chuva político e militar, abrigando facções como Al Fatah, As-Saiga e a Frente de Libertação da Palestina.
[[cy:Mudiad Rhyddid Palesteina]]
 
[[da:PLO]]
A OLP tem três corpos: o Comitê Executivo, com 15 membros, que inclui representantes dos principais grupos armados; o Comitê Central, com 60 conselheiros e o Conselho Nacional Palestino, com 599 membros, que historicamente tem sido uma assembléia dos palestinos. A OLP também tem serviços de saúde, informação, saúde, finanças, mas desde 1994 passou estas responsabilidades para a ANP.
[[de:Palästinensische Befreiungsorganisation]]
[[en:Palestine Liberation Organization]]
[[eo:Organizaĵo por Liberigo de Palestino]]
[[es:Organización para la Liberación de Palestina]]
[[et:Palestiina Vabastusorganisatsioon]]
[[eu:Palestinaren Askapenerako Erakundea]]
[[fa:سازمان آزادی‌بخش فلسطین]]
[[fi:Palestiinan vapautusjärjestö]]
[[fr:Organisation de libération de la Palestine]]
[[gl:Organización para a Liberación de Palestina]]
[[he:הארגון לשחרור פלסטין]]
[[hr:Palestinska oslobodilačka organizacija]]
[[id:Organisasi Pembebasan Palestina]]
[[it:Organizzazione per la Liberazione della Palestina]]
[[ja:パレスチナ解放機構]]
[[ka:პალესტინის გათავისუფლების ორგანიზაცია]]
[[ko:팔레스타인 해방 기구]]
[[la:Consociatio pro Liberatione Palaestinae]]
[[lt:Palestinos išsivadavimo organizacija]]
[[mk:Палестинска ослободителна организација]]
[[ms:Pertubuhan Pembebasan Palestin]]
[[nl:PLO]]
[[nn:Den palestinske frigjeringsorganisasjonen]]
[[no:Palestinas frigjøringsorganisasjon]]
[[pl:Organizacja Wyzwolenia Palestyny]]
[[ro:Organizația pentru Eliberarea Palestinei]]
[[ru:Организация освобождения Палестины]]
[[simple:Palestine Liberation Organization]]
[[sk:Organizácia za oslobodenie Palestíny]]
[[sr:Палестинска ослободилачка организација]]
[[sv:Palestinian Liberation Organization]]
[[ta:பலஸ்தீன விடுதலை இயக்கம்]]
[[tr:Filistin Kurtuluş Örgütü]]
[[uk:Організація визволення Палестини]]
[[vi:Tổ chức Giải phóng Palestine]]
[[yi:פאלעסטין באפרייונג ארגאניזאציע]]
[[zh:巴勒斯坦解放組織]]
[[zh-yue:巴勒斯坦解放組織]]