Partido Comunista Brasileiro Revolucionário: diferenças entre revisões

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As origens do PCBR remontam aos primeiros tempos após [[1964]], quando seu principal dirigente, Mário Alves, jornalista e intelectual de forte prestígio na Executiva do PCB, começou a se opor às posições de [[Luís Carlos Prestes]] no [[Comitê Central]], formando a chamada [[Corrente Revolucionária]], com força no Rio e no Nordeste. Após ser ter suas propostas derrotadas no VI [[Congresso]] do PCB (em parte graças a manobras burocráticas da direção do partido, que impediu a participação dos principais delegados da Corrente Revolucionária), iniciou-se o debate para a constituição formal do PCBR, que se deu em abril de [[1968]], no [[Rio de Janeiro]]. Neste meio tempo, [[Manoel Jover Telles]] abandonou o partido e ingressou no [[PCdoB]], o que levantou a suspeita de que já estivesse vinculado a esta organização desde a constituição da Corrente Revolucionária.
 
A proposta geral do PCBR consistia na constituição de um novo partido [[marxista]] que reformulasse a linha tradicional do PCB a respeito da necessidade da aliança com a [[burguesia]] brasileira, sem no entanto abraçar a bandeira da [[Revolução]] [[Socialista]] imediata. Quanto à estratégia, a peculiaridade do PCBR consistia na sua defesa de uma combinação entre [[guerrilha]] rural e trabalho de massas nas cidades, com vistas a formação de um "Governo Popular Revolucionário". Este governo cumpria tarefas [[democracia|democráticas]] e anti-[[imperialismo|imperialistas]], que abririam caminho para a Revolução Socialista, numa formulação que, paradoxalmente, aproxima-se da fórmula [[trotskista]] da "Revolução Permanente".
 
Desde abril de [[1969]], o PCBR se ocupou com operações armadas urbanas, essencialmente voltadas para a propaganda revolucionária. O acirramento da repressão no segundo semestre daquele ano obrigou o partido a reforçar sua clandestinidade e lançar operações mais ousadas. No primeiro assalto a banco feito pelo PCBR no Rio, teve início uma série de prisões que atingiram o Comitê Central, levando centenas de militantes para os porões da repressão. Segundo levantamento feito pelo "Brasil: Nunca Mais", houve 31 processos referentes ao PCBR, somando 400 cidadãos atingidos como réus ou como indiciados nos inquéritos.
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