Dinastia filipina: diferenças entre revisões

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Durante a Dinastia Filipina, o [[Império Português]] sofreu grandes reveses na sua economia ao se ver envolvido nos antigos conflitos do [[Império Espanhol]], que já vinham desde [[1568]] e a [[Guerra dos Oitenta Anos]], com a [[Inglaterra]], a [[França]] e a [[Holanda]].
 
Vemos isso nomeadamente na história do [[Brasil colónia|Brasil]] que antes, durante a administração da [[Coroa Portuguesa]] enquanto sua colónia, quem mais financiava e explorava a cana-de-açúcar era a Holanda. Nessa altura, quando a Espanha assume esse vasto território para si disse que ninguém mais pagaria as dividas desse empréstimo e nem mais forneceria a última porque estava em guerra com ela. Isso seria o pretexto da [[Holanda]] invadir o [[Nordeste brasileiro]] e, mesmo quando foi expulsa daí, depois foi para as Antilhas produzir [[açúcar]] de [[beterraba]] que seria, a partir daí, uma séria concorrência para [[Portugal]] quando se tornou novamente independente.
 
Em [[1581]], os territórios que formavam a [[União de Utrecht]], também sob domínio dos Habsburgos, revoltaram-se e depuseram [[Filipe II de Espanha]], declarando a [[República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos]]. Após a derrota da [[Invencível Armada]] espanhola, em [[1588]], deu-se uma enorme expansão do comércio marítimo, com os holandeses a transporem a revolta para os domínios marítimos espanhóis. O Império Português, sem autonomia e formado, sobretudo, de assentamentos costeiros, vulneráveis a serem tomados um a um, tornou-se um alvo fácil.<ref name="Boxer">Boxer, C.R. (1969). The Portuguese Seaborne Empire 1415–1825. Hutchinson. ISBN 0091310717.</ref>