Hipóstase: diferenças entre revisões

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Nos [[concílio ecumênico|concílios ecumênicos]], a terminologia do termo foi clarificada e padronizada para que a fórmula "Três hipóstases em uma ''[[ousia]]'' (essência)" fosse aceita como a [[:wikt:epítome|epítome]] da doutrina ortodoxa sobre a Trindade: de que o [[Deus Pai|Pai]], o [[Deus Filho|Filho]] e o [[Espírito Santo]] são três diferentes hipóstases em uma única divindade. A palavra também é utilizada para se referir à divindade de Cristo, na chamada [[união hipostática]] de suas naturezas - divina e humana - em uma única hipóstase.
 
A palavra em si foi tema de grande controvérsia e confusão ao longo dos anos, especialmente no debate entre os [[críticas aoà trinitarismodoutrina da Trindade|críticos da doutrina da Trindade]] e seus defensores.
 
=== Cristianismo primitivo ===
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=== Concílios ecumênicos ===
Foi principalmente sob a influência dos [[Padres Capadócios]] que a terminologia foi padronizada para ser utilizada na definição ortodoxa da Trindade. Este consenso, porém, não foi conquistado facilmente. Os teólogos no ocidente traduziam ''"hypo-stasis"'' como ''"sub-stantia"'' (substância) e entendiam que os teólogos orientais, quando falavam em "três hipóstases" na divindade estariam falando de três "substâncias", gerando confusão e acusações de [[triteísmo]]. A partir de meados do século IV em diante, a palavra passou a ser contrastada com ''ousia'' e utilizada para significar "realidade individual", especialmente nos contextos [[trinitarismo|trinitários]] e cristológicos.
 
== Filosofia ==