Africânderes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Aflis (discussão | contribs)
Aflis (discussão | contribs)
Africânderes em Angola
Linha 2:
 
'''Africânderes''' ou '''africâneres''' (em [[Língua africâner|africâner]]: ''Afrikaners''), em português frequente designados como [[bôeres]],<ref group="nota"> derivado da palavra [[neerlandês|neerlandesa]] ''boer'' (pronúncia: [bu:r]), "camponês" ou "agricultor" </ref> são um [[grupo étnico]] da [[África do Sul]], descendentes dos [[colono]]s [[Calvinismo|calvinistas]], principalmente da [[Holanda]], mas também da [[Alemanha]] e [[França]], que se estabeleceram na [[África do Sul]], nos séculos [[século XVII|XVII]] e [[século XVIII|XVIII]].
<ref name=Heese1971>{{citar livro | editora = A. A. Balkema| local = Kaapstad| título = Die herkoms van die Afrikaner, 1657-1867|ol = 5361614M|autor = J. A. Heese|editora = Die herkoms van die Afrikaner, 1657-1867|data = 1971|oclc = 1821706}}</ref> Seu idioma é o [[Língua africâner|africânder]], um [[Línguas germânicas|idioma germânico]] cuja origem remonta ao [[neerlandês]] falado no século XVII e que sofreu influências de diversas outras línguas. O africânder é uma das onze [[língua oficial|línguas oficiais]] da África do Sul, falada como língua materna não apenas pelos africânderes, mas também pela maior parte das pessoas de descendência mista (europeia & africana, às vezes asiática). <ref group="nota"> A situação é semelhante na [[Namíbia]] onde o africânder é, na vida diária, a mais importante língua de comunicação inter-étnica. </ref> Durante o século XX, um grupo significativo de africânderes fixou-se em Angola e tentou manter lá a sua cultura e estilo de vida, mas dada a maneira conturbada como Angola chegou à independência, o grupo decidiu regressar à Namíbia e África do Sul. <ref> Nicol Stassen, ''The Afrikaners in Angola, 1928 - 1975'', Joanesburgo: Protea, 2010</ref>.
 
{{notas}}