Anthony Knivet: diferenças entre revisões

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Teve três tentativas de fuga. Em uma delas, chegou a [[Angola]], de onde [[Salvador Correia de Sá]], (governador geral do Brasil) mandou-o resgatar. Nas outras fugas, teria vivido longos meses entre os [[tupinambás]], aprendendo sua língua. Foi um dos poucos a considerar desfavoravelmente o comportamento dos europeus na América, incitando os índios a reagirem contra os portugueses que, segundo ele, era "gente capaz de crueldade sanguinária". Foi levado a [[Lisboa]], em [[1599]] pela família de [[Salvador Correia de Sá]], onde viveria como seu escudeiro.
 
No seu relato é, pela primeira vez, mencionado o vilarejo de [[Paraty]], no [[Rio de Janeiro]]. Foi provavelmente a primeira pessoa nas Américas a se utlizar de [[escafandro]]. Era uma vestimenta rudimentar de couro recoberto de graxa e piche para impermeabilização. O capacete era muito grande, revestido de piche e com um grande 'nariz' onde foram colocados três balões de ar. Usou, e quase morreu, para tentar resgatar peças de artilharia que haviam afundado no mar. Foi também a mencionar o uso de alambique, embora primitivo, nas costas brasileiras. Era empregado para destilar a água do mar.
 
Em [[1602]] ainda estava em [[Lisboa]], e acabou rumando depois para a [[Inglaterra]], onde publicou o livro "''The admirable adventures and strange fortunes of Master Anthony Knivet, which went wich Master Thomas Cavendish in his second voyage to the South Sea''", publicado em [[1625]], no volume 4 da coleção de relatos de viagem "''Hakluytus postumus or Purchas his pilgrimes''". A primeira edição brasileira dessa obra só apareceu em [[1878]], na revista do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]], tendo por base uma tradução holandesa de [[1706]].