Antônio de Mariz Loureiro: diferenças entre revisões

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O prelado '''Antonio de Mariz Loureiro''' (1643.10.08 – 1657)<ref>[http://www.gcatholic.com/dioceses/diocese/zseb0.htm Catholic Church in Federative Republic of Brazil (Brazil)]</ref> assumiu em [[8 de junho]] de [[1644]] a administração eclesiástica do [[Rio de Janeiro]] para a qual fora nomeado em [[8 de outubro]] de [[1643]].<ref name=catholic-hierarchy>[http://www.catholic-hierarchy.org/bishop/bmarl.html Catholic Hierarchy]</ref><ref>[http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=85 Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro]</ref>
 
Substituiu [[Pedro Homem Albernaz]], que exercia interinamente a prelazia da cidade<ref name=catholic-hierarchy />. Logo depois da sua chegada, seguiu para [[São Paulo]], onde estivera em [[1641]] como ouvidor das minas. Diz [[Vivaldo Coaracy]] em sua obra<ref name=Coaracy>«O Rio de Janeiro no século 17» - Coaracy, Vivaldo - página 121</ref>, que se envolveu como seus antecessores da questão da escravizaçao dos índios e «irritou profundamente os paulistas, que lhe negaram obediência, conspirando mesmo, segundo rezam as crônicas, contra a sua vida. Em vista da excitação dos ânimos, refugiou-se no convento dos franciscanos, que foi cercado pela população exacerbadam disposta a tirar um desforço do administrador. Loureiro conseguiu escapar aos seus perseguidores e, fugindo de São Paulo, regressou ao Rio de Janeiro.»<ref name=Coaracy />
 
Diz o mesmo autor que as suas atitudes e as medidas ordenadas em relação não só à liberdade dos índios «como com respeito aos costumes e hábitos dos moradores da cidade, excitaram grande oposição e cólera».<ref name=Coaracy /> Entre seus inimigos, salientavam-se até sacerdotes, pois pretendia introduzir reformas moralizadoras do clero…
 
Sentindo-se inseguro, fugiu para o [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] a pretexto de uma visita pastoral e «aó os seus inimigos lhe proporcionaram veneno na comida», como no Rio de Janeiro fora feito a [[Mateus da Costa Aborim]]. Por veneno ou em conseguqência de abalo moral, o prelado enlouqueceu e, «impedido assim de exercer a prelazia, foi removido para Lisboa» onde morreu sem jamais recuperar as faculdades mentais.
 
{{Referências}}
 
{{Portal3|Brasil}}