Cisplatina (província): diferenças entre revisões

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* Em [[1811]], na [[Primeira campanha cisplatina]], as forças portuguesas ajudaram os espanhóis sitiados em [[Montevidéu]] a repelir [[José Gervasio Artigas| Artigas]] e os rebelados argentinos, que permaneceram na região com a prática de guerrilhas. Em [[1813]], Artigas usou a denominação de "Província Oriental" para a região antes referida genericamente como "Banda Oriental", referindo-se a estar situada na margem leste ou oriental do [[Rio da Prata]].
 
* Em [[1815]], com a restauração dos [[Bourbons]] na [[Espanha]], surgiu em [[D. João VI]] o receio da formação de um bloco político espanhol poderoso no [[rio da Prata]], unido e extenso. E em [[1816]] enviou ao sul a "[[Divisão dosde Voluntários Reais]]", comandados pelo general [[Carlos Frederico Lécor]], que tomou [[Maldonado]] e ocupou [[Montevidéu]] em [[1817]]. Mas Artigas prosseguiria sua guerrilha. Só a vitória portuguesa na [[batalha de Tacuarembó]], em [[1820]], estabeleceria o domínio definitivo luso-brasileiro na região.
 
A Província Oriental, em [[1820]], estava devastada pela guerra entre [[caudilho]]s e desordens, e os campos despovoados de gado. A população estava disposta a aceitar uma solução salvadora e nessas condições se deu a incorporação no Brasil. Lécor reuniu um Congresso que sancionou a anexação da "Província" ao [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], por Tratado de [[31 de julho]] de [[1821]]. A província anexada é referida como "Província Cisplatina" pelos portugueses (prefixo ''cis'', do mesmo lado — e raiz ''platina'', Rio da Prata): do mesmo lado do [[Rio da Prata]] que o [[Brasil]]. Tal anexação teve o apoio inicial de próceres da nova província, que, posteriormente, contudo, procurariam a independência da região.