Estilística: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m r2.7.1) (Robô: A adicionar: sq:Stilistika |
revisão, correção de digitação |
||
Linha 3:
Por exemplo, a língua de publicidade, política, religião, autores individuais, ou a língua de um certo período, todos pertencem a uma situação particular. Em outras palavras, todos possuem um "lugar". Na estilística, analisa-se a capacidade de provocar sugestões e emoções usando certas fórmulas e efeitos de [[estilo]].
Também tenta-se estabelecer os princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais em seu uso da língua, tal como a [[socialização]], a produção e a recepção do sentido, análise crítica do discurso e [[crítica literária]].
Outras características da estilística
Muitos linguistas não gostam do termo "estilística". A própria palavra "estilo" possui diversas [[conotação|conotações]] que dificultam que o termo seja definido com precisão. Entretanto, no criticismo linguístico, Roger Fowler diz que, no uso não-teórico, a palavra estilística faz sentido e são úteis referindo-se a uma série de contextos literários, tais como o "grande estilo" de John Milton, "o estilo da prosa" de Henry James, o "épico" e "estilo da canção popular" da literatura clássica grega, etc. ''(Fowler. 1996, 185)''. Além disso, a estilística é um termo [[distintivo]] que pode ser usado para determinar conexões entre forma e efeitos dentro de uma variedade particular da língua. Consequentemente, a estilística visa ao que "acontece" dentro da língua; o que as associações linguísticas revelam do estilo da língua.
==Geral==
A situação em que um tipo de língua é encontrada pode geralmente ser vista enquanto apropriada ou imprópria ao estilo da língua que se usou. Uma [[carta]] pessoal de amor provavelmente não possuiria a linguagem apropriada para este tipo de [[artigo]]. Entretanto, dentro da língua de uma correspondência romântica o estilo da carta e seu contexto podem estar relacionados. Pode ser [[intencionalidade autoral|intenção do autor]] incluir uma [[palavra]], [[frase]] ou [[sentença]] que não apenas transmite os [[sentimentos]] de [[afeição]], mas também
===Registro===
Linha 19:
A divisão proposta pelo francês Pierre Giraud abarca duas condições de origem: aquelas figuras usadas pelo próprio idioma (estilística da língua), e aquelas criadas pelo autor (estilística genética)<ref>Castelar de Carvalho, in: ''A Estilística e o Ensino de Português'', artigo no sítio [http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno12-02.html www.filologia.org.br], pesquisado em 26 de fevereiro de 2007, às 8:30h.</ref>
Para aqueles que a entendem como
* Figuras de sintaxe ou de construção - das quais as mais importantes são a [[elipse]] (com a sub-espécie [[zeugma]]), [[pleonasmo]], [[polissíndeto]], inversão ([[hipérbato]], [[anástrofe]], [[prolepse]] e [[sínquise]]), [[anacoluto]], [[silepse]], [[onomatopéia]] e repetição.
* Figuras de palavras - onde tem-se a [[metáfora]], a [[metonímia]] (e seu caso especial: a [[sinédoque]]), [[catacrese]] e [[antonomásia]].
|