Experiência Trinity: diferenças entre revisões

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Serviços noticiários citaram um guarda florestal que se encontrava a 240 km do ponto de explosão e que disse ter visto "um relâmpago de fogo seguido de uma explosão e fumo negro". Um cidadão do Estado, localizado a 240 km a norte, relata "A explosão iluminou o céu como o Sol". Outros relatos notam que janelas situadas até 320 km vibraram e que o som da explosão foi ouvido a essa mesma distância.
 
Na cratera, a areia do deserto, a qual é em grande parte constituída por [[Dióxido de silício|sílica]], fundiu e tornou-se vidro de cor verde-claro, medianamente radiactivo. A este vidro chamou-se ''trinitite''. A cratera foi preenchida pouco tempo a seguir ao teste. A Base Aérea de Alamogordo emitiu um comunicado de imprensa de 50 palavras, dando conta de "uma explosão de um depósito remoto de munições, na qual ninguém tinha morrido ou sofrido ferimentos". A verdadeira causa da explosão foi apenas confirmada publicamente após o ataque a [[Hiroshima]] em [[6 de Agosto]]. O jornalista oficial do Projecto Manhattan, [[William L. Laurence]], tinha prèviamentepreviamente deixado várias versões de comunicados de imprensa no seu gabinete do ''[[New York Times]]'', por forma a serem publicados em caso de emergência, desde um teste de sucesso (a versão foi efectivamente usada) até cenários mais macabros para os quais explicaria porque todos os cientistas tinham perecido num incomum acidente.
 
Cerca de 260 pessoas estavam presentes, nenhuma a menos de 9 km. Na série seguinte de testes, [[Operação Crossroads]], em [[1946]], cerca de 40000 pessoas estiveram presentes.