Língua flexiva: diferenças entre revisões

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'''Línguas flexivas''' (também chamadas ''flexionais'' ou ''fusionais'') são aquelas com uma tendência acentuada a recorrer à flexão. Em outras palavras tendem a expressar relações gramaticais por meio de [[Afixo|afixos]], mas a correspondência entre os [[morfema]]s e os traços semânticos ou funções gramaticais não é tão clara quanto nas línguas aglutinantes.
 
Por exemplo, em [[Língua Portuguesa|português]], a palavra cantávamos pode ser segmentada em [[Morfema|morfemas]] que indicam tempo (-va-) e pessoa+número (-mos). Este último funde duas categorias gramaticais, coisa que não ocorre em uma [[língua aglutinante]] típica.
 
A maioria das [[línguas indo-europeias]] são flexivas, inclusive o [[Língua Portuguesa|português]]. Uma exceção é o [[Língua Inglesa|inglês]], que perdeu a maioria de suas flexões e tornou-se, na prática, uma [[língua analítica]]. As [[Línguas Semíticas|línguas semitas]] são também flexivas.
 
Todas as línguas flexivas possuem uma flexão desenvolvida em alguma das categorias gramaticais. No [[latim]], no [[Língua grega antiga|grego clássico]], no [[sânscrito]] e em muitas outras [[línguas indo-europeias]] antigas, esta flexão atinge tanto ao substantivo e ao adjetivo como o verbo, sendo a ordem razoavelmente livre.
 
Em muitas [[línguas indo-europeias]] modernas da [[Europa]], a flexão nominal tem sido minimizada, sendo mais [[Língua analítica|analíticas]], mas conservando ainda no verbo bem mais flexões de tipo fusional. Este último fato se aprecia com maior clareza nas [[línguas românicas]]. No entanto, cabe assinalar que nem todas as línguas com flexão abundante são flexivas, como o [[Língua turca|turco]], que é [[Língua aglutinante|aglutinante]].
 
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[[Categoria:Tipologia linguística]]