Elixir da Longa Vida: diferenças entre revisões
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O '''Elixir da Longa Vida''' ou '''Elixir da Imortalidade''' (em [[língua árabe|árabe]]: الإكسير, em [[língua persa|persa]]: ''Aab-e-Hayaat'' آب حیات) era uma [[panacéia]] universal que era buscada pelos [[alquimistas]] e poderia curar todas as doenças, prolongando a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas, principalmente de Cagliostro, com a saúde e a medicina.
== História ==
=== Paralelos com a Mitologia === [[Ficheiro:Idun and the Apples.jpg|
Encontram-se em algumas [[mitologia]]s, certos alimentos com propriedades semelhantes às do elixir da longa vida, ''apesar de não haver relação eminente'':
* Na [[mitologia grega]] a [[Ambrosia]], o manjar dos deuses do [[Olimpo]], era tão poderoso que se um mortal a comesse, ganharia a imortalidade;
* Na [[mitologia nórdica]] as maçãs de um pomo cuja guardiã é [[Iduna]] podiam dar a vida eterna aos [[deus]]es (que nessa mitologia são mortais);
* Também existem muitas lendas que envolvem ''[[Fonte da juventude|fontes da juventude]]'', cujas propriedades são semelhantes ao elixir da longa vida, essa fonte foi descrita pelos espanhóis e várias outras culturas.
=== Na Europa ===
Segundo os alquimistas europeus, o elixir poderia ser sintetizado por meio da [[Pedra Filosofal]]. Também segundo eles, o elixir poderia prolongar a vida somente até que um acidente os matasse, ou seja, ''não é um elixir da imortalidade''.<ref>
[[Johann Conrad Dippel]] teria elaborado um óleo animal, chamado de ''Óleo de Dippel'', que, alguns acreditam que seria o Elixir da Longa Vida. Uma destacada [[lenda urbana]] diz que o cientista [[Isaac Newton]] criou e bebeu essa [[poção]], mas em vez de proporcionar-lhe a vida eterna, proporcionou-lhe a morte.
=== Na China ===
A [[alquimia chinesa]] tinha como principal objetivo o preparo do elixir da longa vida, a procura pelo elixir envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos é denominada [[Waidanshu]], ou ''Alquimia Externa''. Os alquimistas chineses criaram elixires de [[cinábrio]], [[enxofre]], [[arsênico]] e [[mercúrio]]. [[Joseph Needham]] fez uma lista de imperadores que morreram provavelmente por ingerirem esses elixires. Escritas antigas citam a "[[Ilha dos Bem Aventurados]]", a morada dos imortais, supostamente ervas dessas três ilhas depois de certo preparo produziriam o elixir. Também havia uma corrente de pensamento que dizia que o elixir era capaz, além de ceder a vida eterna, fazer o alquimista ir ao [[paraíso]] e viver com os imortais.<ref>Série de documentários da [[TV Escola]] sobre as descobertas da [[China]] Antiga, [[2008]].</ref> Segundo a alquimia chinesa, o ouro era inalterável e, portanto, imortal. Acreditava-se que aquele fabricasse o "ouro potável" a partir do [[cinábrio]] e do [[mercúrio]] adquiriria a imortalidade, segundo [[Ge Hong]], o mesmo aconteceria se ingerissem alimentos em pratos feitos com esse ouro. A waidanshu faz oposição a Neidanshu ou ''Alquimia Interna'', que procura um modelo de circulação energética interna que gere esse elixir no próprio alquimista.
=== Na Índia ===
A filosofia [[védica]] também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro. Esta idéia provavelmente foi adquirida dos gregos, quando [[Alexandre, o Grande]] invadiu a [[Índia]] no ano [[325 a.C.]], e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível que essa idéia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo a primeira religião da Índia, tem outras idéias de imortalidade, diferentes do elixir da longa vida.
{{Referências}}
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{{Alquimia e química islâmica}}
== {{
* [[Alquimia]]
* [[Imortalidade]]
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* [[Transmutação]]
{{DEFAULTSORT:Elixir Longa Vida}}
[[Categoria:Alquimia]]
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