Estrada de Ferro Minas e Rio: diferenças entre revisões

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{{Info/Ferrovia
|nome =Estrada de Ferro Minas e Rio
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|abreviações =EFMR
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|local_de_operação=[[Minas Gerais]] e [[São Paulo]]
|ano_inicial =1884
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|sucessora=[[Rede Sul Mineira|Companhia de Estradas de Ferro Federais Brasileiras Rêde Sul Mineira]]
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|interconexão =[[Estrada de Ferro Central do Brasil]]<br /> [[Estrada de Ferro Muzambinho]]<br /> [[Viação Férrea Sapucaí]]
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}}
 
A '''Estrada de Ferro Minas e Rio''' foi uma ferrovia inaugurada em [[1884]], foi incorporada à [[Rede Sul Mineira|RSM]] em [[1910]].
 
== História ==
[[Ficheiro:Railroad station brazil 1885.jpg|leftesquerda|thumb|Estação de [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]] em 1895. Foto: [[Marc Ferrez]]]]
A Estrada de Ferro Minas e Rio se originou de uma concessão feita em [[1875]], pelo Governo Imperial a [[José Vieira Couto de Magalhães]] e ao [[Visconde de Mauá]], com a denominação de '''Estrada de Ferro Rio Verde'''. Em agosto do mesmo ano, os engenheiros [[Raimundo Teixeira Belfort Roxo]] e [[José Wirth]] foram encarregados, por aquele Governo, da verificação, no terreno, dos respectivos estudos.
 
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Em [[21 de Abril]] de [[1881]], tiveram começo os trabalhos de construção, tendo sido em [[3 de Maio]], aprovada uma modificação no traçado da linha nos seis primeiros quilometros (distância que hoje corresponde ao trecho de [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]] a Rufino de Almeida).
 
Chegando a [[1884]] os esforços foram concentrados na perfuração do túnel na Serra da Mantiqueira. [[Marc Ferrez]], fotógrafo da família imperial, documentou a construção da ''Minas and Rio Railway'', registrando a visita às obras de abertura do túnel da Mantiqueira, efetuada em junho de [[1882]]. Em março de [[1883]], quando as linhas não estavam concluídas, foi inaugurado o túnel com a presença do Imperador D. Pedro II.
 
A construção da estrada findou em [[1884]]. No dia [[14 de junho]] desse ano foi ela aberta ao tráfego desde [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]] até [[Três Corações|Três Corações do Rio Verde]], com extensão de 170&nbsp;km.
 
Em [[1902]], a inglesa ''The Minas and Rio Railway'' devolve a concessão ao [[Governo Federal (Brasil)|Governo Federal]] que é repassada a administração de um grupo nacional em seguida.
 
Em [[1908]], a Estrada de Ferro Minas e Rio incorpora a [[Estrada de Ferro Muzambinho]] e em [[1910]] é incorporada pela [[Viação Férrea Sapucaí]], formando [[Rede Sul Mineira|Companhia de Estradas de Ferro Federais Brasileiras Rêde Sul Mineira]].
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|}
 
== Remanescentes ==
Dos 170&nbsp;km ferrovia apenas 20&nbsp;km continuão em operação sob a guarda da [[ABPF - Regional Sul de Minas|Regional Sul de Minas]] da [[Associação Brasileira de Preservação Ferroviária]], que mantém o km 24 ao 34, operando o [[Trem da Serra da Mantiqueira]] em [[Passa Quatro]] MG e os Kms 80 ao 90, operando o [[Trem das Águas]] que mantém viagens regulares de [[São Lourenço]] a [[Soledade de Minas]]. Atualmente o trecho de [[São Sebastião do Rio Verde]] a São Lourenço (km 60 ao 80) encontram-se em restauração pela ABPF - Regional Sul de Minas e pretende-se utilizar para operação do Trem das Águas a partir de 2012 ou 2013 .<ref>[http://abpfsuldeminas.wordpress.com/2011/11/29/restauracao-da-linha-de-sao-sebastiao-do-rio-verde/ Restauração da Linha de São Sebastião do Rio Verde]</ref>.
 
Além disso o patio ferroviário de Cruzeiro onde a linha fazia conexão com a [[Estrada de Ferro Central do Brasil]] ainda é operado no seu setor de bitola larga pela [[MRS]] e parcialmente no setor de bitola estreita onde a Regional Sul de Minas mantém suas oficinas de reparação pesada de locomotivas a vapor.
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Os demais trechos da ferrovia se encontram em completo abandono pelo governo federal, com exceção do pátio da estação de [[Três Corações]] que é usado pela [[FCA]].
 
{{referênciasReferências}}
 
=={{Bibliografia}}==
*"A Estrada de Ferro Sul de Minas" de Vasco de Castro Lima, publicado em 1934.
 
== {{Bibliografia}} ==
{{esboço-caminho-de-ferro}}
* "A Estrada de Ferro Sul de Minas" de Vasco de Castro Lima, publicado em 1934.
 
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[[Categoria:Empresas ferroviárias extintas do Brasil]]