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'''Lisan al-Din ibn al-Khatib''' ('''لسان الدين بن الخطيب''') ou '''Muhammad ibn Abd Allah ibn Said ibn Ali ibn Ahmad al-Salmani''' ([[Loja (Granada)|Loja]], [[1313]] - [[Fez (Marrocos)|Fez]], [[1374]]) foi um [[poeta]], escritor, historiador, filósofo e político do [[Al-Andalus]].<ref>Encyclopedia of Medieval Iberia, pp. 416–417</ref> Alguns dos seus poemas decoram as paredes da [[Alhambra]] em [[Granada (Espanha)|Granada]].
 
== Biografia ==
Al Khatib nasceu no seio de uma família árabe de origem [[Iêmen|iemenita]].<ref>Janine Sourdel, Dominique Sourdel, ''Dictionnaire historique de l'islam'', p.370</ref> Após seu pai se instalar em [[Granada (Espanha)|Granada]], passou grande parte da sua vida na corte do [[sultão]] [[Nasrida]], [[Muhammed V de Granada|Muhammed V al-Ghanî]], a quem serviu como historiador e ministro e com quem chegou a estabelecer laços de amizade. Desempenhou altas funções políticas, pois foi nomeando duplo [[vizir]], daí a alcunha de ''Dhû l-wizaratayn'' ou "o homem dos dois viziratos".
 
Al Khatib nasceu no seio de uma família árabe de origem [[Iêmen|iemenita]].<ref>Janine Sourdel, Dominique Sourdel, ''Dictionnaire historique de l'islam'', p.370</ref> Após seu pai se instalar em [[Granada (Espanha)|Granada]], passou grande parte da sua vida na corte do [[sultão]] [[Nasrida]], [[Muhammed V de Granada|Muhammed V al-Ghanî]], a quem serviu como historiador e ministro e com quem chegou a estabelecer laços de amizade. Desempenhou altas funções políticas, pois foi nomeando duplo [[vizir]], daí a alcunha de ''Dhû l-wizaratayn'' ou "o homem dos dois viziratos".
 
Durante uma [[epidemia]] de [[peste]] que assolou o [[Al-Andalus]] em [[1348]], enunciou pela primeira vez a noção de [[Doença infecciosa|contágio]] e recomendou isolar os doentes e destruir os seus lençóis. Descreveu com rigor o desenvolvimento e a propagação de uma epidemia.
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Devido às suas relações às vezes caóticas com personalidades políticas do país, foi obrigado em duas ocasiões a exilar-se na [[África do Norte]] (de [[1360]] até [[1362]] e novamente desde [[1371]]). Residiu em [[Ceuta]], [[Tlemcen]] e [[Fez]], onde serviu ao governo dos [[Merínidas]], o qual desencadeou as suspeitas do sultão, quem nomeou como vizir um discípulo de Khatib, [[Ibn Zamrak]], a quem ordenou encontrar e capturar o seu mestre. Foi detido e julgado em Granada. Após defender-se do cargo de traição, durante o processo, somente foi condenado a prisão, bem como também à destruição de todos os seus livros, mas o governo contratou assassinos profissionais que o estrangularam na sua cela da prisão de Fez, em [[1374]].
 
== {{Bibliografia}} ==
* ''Encyclopedia of Medieval Iberia,'' ed. Michael Gerli. (Nova York: Routledge, 2003)
 
{{referênciasReferências}}
{{Tradução/ref|es|Ibn al-Jatib|oldid=24912009}}
 
== {{Ligações externas}} ==
*[ {{Link||2=http://www.awzan.com/3aroodh/jadakal.html |3=Poema de Ibn al-Khatib cantado por [[Fairuz]]]}}
 
{{Medicina islâmica}}
 
{{Portal3|Literatura|Política}}
 
{{DEFAULTSORT:Ibn Al Khatib}}
[[Categoria:Escritores do Al-Andalus]]
[[Categoria:Filósofos do Al-Andalus]]