Hebraico tiberiano: diferenças entre revisões

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Embora os sistemas tiberianos de [[vocalização]] e [[acentuação]] das escrituras hebraicas representem uma pronúncia regional, localizada em Tiberíade, o hebraico tiberiano foi reconhecido universalmente como superior às outras tradições de leitura por diversas de suas características, como as distinções sutis que ele fez entre as variedades do /r/, e, em especial, por manter a gama completa de vogais baixas do idioma.
 
Duas outras tradições regionais contemporâneas que deram origem a representações gráficas semelhantes foram designadas, com base na geografia, como [[Palestina|palestina]] e [[Babilôniababilônia]]. A chamada "tradição palestina" evoluiu para o [[hebraico israelense]] contemporâneo, através de uma fase intermediária no [[hebraico sefardita]] (embora sua implementação gráfica tenha sido abandonada); já a "tradição babilônica" foi dominante em certas regiões por muitos séculos, e sua pronúncia (embora não seu sistema gráfico) sobrevive até hoje na forma do [[hebraico iemenita]]. Estes sistemas concorrentes eram "supralineares", ou seja, os diacríticos eram colocados acima das letras, ao contrário do tiberiano, que os coloca, em sua grande maioria, sob os caracteres.
 
A princípio, os pontos tiberianos foram definidos para codificar uma tradição específica de leitura do ''Tanakh''. Depois, foram aplicados a outros textos (um dos primeiros foi a ''[[Mishná]]'') e usado em muitos outros lugares, por judeus de diferentes tradições orais no que dizia respeito à leitura do hebraico. Assim, o sistema tiberiano de vocalização e entonação tornou-se de uso corrente.