Paz de Presburgo: diferenças entre revisões

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== Segunda Paz ==
A segunda Paz de Pressburg (também conhecida como o Tratado de Pressburg ou Tratado de Bratislava) foi assinada em [[7 de novembro]] de [[1491]], entre [[Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico]] e [[Vladislau II da Hungria]]. Nos termos deste acordo, Vladislau renunciou a sua reivindicação sobre a [[Baixa Áustria]] e concordou que Maximiliano deveria suceder à coroa húngara se Vladislaus não tivesse descendência masculina. Vladislau teve um filho em [[1506]], fazendo com que esta condição não tivesse qualquer efeito.
 
== Terceira Paz ==
A terceira Paz de Pressburg foi assinada em [[30 de dezembro]] de [[1626]] entre [[Gabriel Bethlen da Transilvânia]], o líder de uma revolta contra a [[Monarquia de Habsburgo]] de [[1619]]-[[1626]], e [[Fernando II, Sacro Imperador Romano-Germânico]]. O acordo pôs fim à revolta, confirmando a [[Paz de Nikolsburg]] ([[31 de dezembro]] de [[1621]]). Em contrapartida, Bethlen não havia acordado para lutar contra o imperador, nem ele para ser aliado aos [[Otomanos]].
 
== Quarta Paz ==
A quarta Paz de Pressburg <ref>Também conhecida como o Tratado de Pressburg; em [[alemão]]: Preßburger Frieden; em [[francês]]: Traité de Presbourg</ref> foi assinada em [[26 de dezembro]] de [[1805]] entre a [[França]] e o [[Império Austríaco]], como consequência da derrota austríaca pela França em [[Ulm]] ([[25 de setembro]]-[[20 de outubro]], ano de [[1805]]) e [[Austerlitz]] ([[2 de dezembro]] de [[1805]]). Uma trégua foi acordada em dezembro e começaram as negociações para o tratado. O tratado foi assinado no [[Palácio do Primaz]] em ''Pressburg'' (atual [[Bratislava]]) por [[Johann I Josef de Liechtenstein]] e o Conde [[Ignác Gyulai]] pela Áustria e [[Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord]] pela França.
 
Para além das cláusulas, que estabelece "a paz e a amizade" e a retirada da [[Terceira Coalizão]] pelos austríacos, o tratado também teve substancial importância no estabelecimento das fronteiras dos territórios europeus da Áustria. Os ganhos dos anteriores tratados de [[Tratado de Campoformio|Campoformio]] e [[Tratado de Lunéville|Lunéville]] foram retomados e as participações austríacas na [[Reino de Itália|Itália]] e na [[Baviera]] foram cedidas pela França. Certas participações austríacas na [[Alemanha]] foram transferidas para os aliados da França - o rei da Baviera, o rei de [[Württemberg]] e do Eleitor de [[Baden]]. Os créditos austríacos sobre os estados alemães foram renunciados, sem excepção. O mais notável intercâmbio territorial em causa foi que o [[Tirol]] e [[Vorarlberg]], a Baviera, [[República de Veneza|Veneza]], a [[Ístria]] e a [[Dalmácia]], foram incorporadas ao [[Reino_de_Itália_Reino de Itália (1805-1814)|Reino de Itália]] de [[Napoleão]], que tinha se tornado rei no início daquele ano. [[Augsburg]] foi cedida à Baviera. Como uma pequena compensação, a Áustria recebeu o eleitorado de [[Salzburgo]].
 
O tratado marcou o efectivo fim do [[Sacro Império Romano-Germânico]]. Francisco II tornou-se, por sua vez, imperador Francisco I da Áustria e de uma nova entidade, a [[Confederação do Reno]], que mais tarde foi criada por Napoleão. Uma indemnização de 40 milhões de francos para a França foi também incluída no tratado.
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{{Referências|Notas}}
 
{{DEFAULTSORT:Paz Pressburg}}
[[Categoria:Tratados]]
[[Categoria:História da Eslováquia]]