Afonso de Portugal (1509–1540): diferenças entre revisões

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D. Manuel conseguiu também elevá-lo a [[bispo da Guarda]], com apenas sete anos de idade, em [[9 de Setembro]] de [[1516]]; obteve dispensa papal para o exercício do cargo por não ter atingido ainda a idade canónica para a prelatura. Embora não desempenhasse qualquer acção pastoral, recebia as rendas do respectivo bispado.
 
Na sequência da grandiosa embaixada liderada por [[Tristão da Cunha]] que em [[1514]] D. Manuel enviou ao [[Papa Leão X]], e que muito impressionada deixou a Cúria Romana, o rei português voltou a propor o filho para o cardinalato. O Papa viria enfim a aceder ao pedido do monarca português, tendo-o criado [[cardeal]] no quinto [[consistório]] do seu pontificado, em [[1 de Julho]] de [[1517]] (o qual foi o maior consistório da história da [[Igreja Católica]] até então, tendo sido criados 31 cardeais, recorde somente superado pelo consistório convocado pelo [[Papa Pio XII]] em [[18 de Fevereiro]] de [[1946]] ter feito 32 cardeais), com o título de [[cardeal-diácono]] de [[Santa Lúcia]] em Septisolio (diaconia)|Santa Lúcia ''in septisolio'']]; no entanto, o título foi-lhe concedido apenas sob condição de não lhe ser entregue o [[barrete cardinalício]] até o jovem infante atingir os dezoito anos de idade; não obstante, em Portugal, foi sempre tratado e reverenciado como cardeal, mesmo antes de o título ter sido oficializado.
 
Entretanto, foi designado pelo monarca como [[abade]] de [[Alcobaça (Portugal)|Alcobaça]], e [[abade comendatário]] do [[Mosteiro de Santa Cruz|Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra]] e do [[Convento de São João de Tarouca]].