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[[Ficheiro:Pombos em embarcacao.JPG|270px|right|thumb|'''Embarcação''' ancorada nos arredores de [[Alcobaça (Bahia)|Alcobaça]], [[Bahia]].]]
Designa-se por '''embarcação''' e/ou "Nave"(utilizado no [[Brasil]] como sinônimosinónimo, segundo a maioria dos dicionários) a todas as construções cujo objectivo é navegar, tanto no [[mar]], como em lagos[[lago]]s, rios[[rio]]s, etc, independentemente do tamanho, forma de propulsão, função ou material de construção.
 
As '''embarcações''' e/ou naves ([[Brasil]]), costumam se dividem-se por vários tipos, entre os quais se destacam: [[barco]]s, [[navio]]s, [[bote]]s, etc, e. estesEstes ainda se subdividem em grupos, sub-grupos, famílias, etc., com base em inúmeros critérios.
 
Dada a utilização generalizada do termo "barco", assistimos muitas vezes de forma errada à divisão entre embarcação e barco, ou entre embarcação e navio. Na realidade tanto um como o outro são primeiro embarcações, e só depois [[barco]] ou [[navio]]. Da mesma forma, que um [[submarino]] ou [[pedalinhos]] são embarcações. Ou seja, todos os [[barco]]sbarcos são embarcações, mas nem todas as embarcações são [[barco]]sbarcos.
 
O que distingue um Navio de um barco, segundo os dicionários é o seu uso especifico ou seja, o Porta Aviões é um navio, como o é também o submarino, os barcos tanto grandes como pequenos, de uso genérico como os chamados iatesIates, são barcos, embora tenhamhaja iatesIates com o tamanho de navios.
 
Um termo, como foi dito acima, embarcação é sinônimosinónimo de ''nave'', que é bastante conhecido devido às [[naves espaciais]]; Sendo essas, de grande e pequeno tamanho. TambémA deunave origempode àtambém zonareferis-se das [[igreja]]s com oenquanto mesmoelemento nomearquitectónico, numa ligação simbólica com a embarcação de pesca de [[São Pedro]], o Pescador, umaonde a embarcação de pesca de São Pedro era pequena e a Igreja grande.
 
Um termo, como foi dito acima, embarcação é sinônimo de ''nave'', que é bastante conhecido devido às [[naves espaciais]]; Sendo essas, de grande e pequeno tamanho Também deu origem à zona das [[igreja]]s com o mesmo nome, numa ligação simbólica com a embarcação de pesca de [[São Pedro]], o Pescador, uma a embarcação de pesca de São Pedro era pequena e a Igreja grande.
 
== Histórico ==
 
[[Ficheiro:Encalhamento alcobaca.JPG|270px|right|thumb|'''Embarcações''' encalhadas no [[rio Itanhém]].]]
Quando o [[homem]] se sedentarizou, considerando o final da [[Pré-História]] e o início da [[Idade Antiga]], procurou locais próximos aos grandes [[rios]] para praticar a [[agropecuária]]. Porém, essa atividade gerou um excedente de produção que precisava ser escoado, feito por terra e pelos grandes rios.
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Dessas civilizações destaca-se a [[Mesopotâmia]], com os rios [[Tigre]] e [[Eufrates]]; a [[Índia]], com o rio [[Ganges]]; a [[China]], com os rios [[Amarelo]] e [[Azul]], e o [[Egito]], com o [[Nilo]], onde imperavam os [[navios]] de [[papiro]]. Os três países ainda preservam o hábito do comércio [[fluvial]].
 
Somente os [[Fenícios]], por volta de 3.000 a.C., desvendaram completamente o [[Mar Mediterrâneo]]. Em função da geografia local, com portos naturais e terreno acidentado e pouco fértil, no início, praticavam a pesca. Naturalmente, foram conquistando os postos de maiores comerciantes marítimos da [[Idade Antiga]].
 
Por mar, exportavam [[cedro]], [[azeite]], [[vinhos]] e o [[Múrex]] ([[molusco]] de onde se extraía a [[Púrpura tíria|púrpura]], cor muito rara na época) e importavam [[ferro]], [[estanho]], [[ouro]], [[prata]], [[lã]] e [[marfim]]. Muitos dos produtos circulavam (em mão dupla) entre o extremo [[Hemisfério oriental|Oriente]] e o [[Hemisfério ocidental|Ocidente]].
 
Também no [[Mediterrâneo]], para controlar melhor o comércio, os feníciosFenícios fundaram colôniascolónias, como [[Cartago]], no norte da [[África]]; [[Córsega]] e [[Sardenha]], próximas àda [[Península Itálica]], alémem degrande parte do [[Chipre]], entree outras ilhas.
ForamOs deFenícios aprticiparam num papel fundamental importância para a [[navegação]] comercial, influenciando todos os povos da Antiguidade com sua cultura, organizando o [[alfabeto]] para facilitar o comércio, divulgando os seus produtos e o seu ''[[knowKnow-how|conhecimento processual]]'', além de abrirdesobstruir espaço para novas atividades comerciais.
 
Os [[gregos]], dena posse desse ''know-how''conhecimento (e também favorecidos pela geografia local) ficaram famosos mais tarde pelo comércio no Mediterrâneo, sendoque foram, posteriormente superados pelos romanos, que dominaram esse mesmo mar por séculos, passando até a chamá-lo de ''Mare Nostrum'' (nosso mar).
 
No final da [[Idade Média]], os [[portugueses]] aderiram à arte da navegação comercial, concretizando a descoberta das dimensões planetárias, a integração entre diferentes culturas e o comércio de produtos inusitados entre os diversos cantos do [[planeta]([[''Descobrimentos portugueses'']]). Nesta época deu-se inicio à [[Era dos Descobrimentos]] [[Europeus]] entre o [[século XV]] e o início do [[século XVII]], atéque seremcomeçou suplantadoscom pelaa [[Inglaterraconquista de Ceuta]] nosna séculos[[África]] 18pelos portugueses. Este foi um periodo da história em que os Europeus [[exploração|exploraram]] intensivamente o [[globo terrestre]] em busca de novas [[rotas de comércio]]. Estas grandes viagens reclamaram uma produção progressiva de embarcações com o propósito da eficiência. Inicialmente, os portugueses praticavam a navegação de cabotagem empregando a [[barca]] e 19o [[barinel]]. No entanto, estas pequenas embarcações não resistiam às exigências do avânço para sul e foram substituída pela [[caravela]]. A partir daqui, as navegações continuaram em progressiva evolução.
Contudo, já antes dos Europeus, na [[asia]], os [[chinenes]] tinham estabeleceram uma vasta rede de ligações comerciais entre a África, Ásia, África Oriental e o Egito desde a [[dinastia Tang]] (618-907). Na [[Dinastia Ming]] (1368-1684), foi desenvolvida uma enorme frota tributária dirigida pelo almirante [[Zheng He]] no século XV que superou todas as outras em tamanho total.
 
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==Bibliografia==
 
Defesa Militar, Princípios irmãos J. S. Vasconcellos Editora Biblioteca Exército Brasileiro, 1939.