Jacaraípe: diferenças entre revisões

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O balneário é, ao lado de Nova Almeida, o mais antigo do município. A estância de Jacaraípe não passava de uma pequena vila pesqueira até meados da década de 60 do século passado. Os pescadores mantinham suas barcas á beira do rio Jacuné, que nasce em um enorme complexo de lagoas que leva o mesmo nome e está a alguns quilômetros de distância do litoral.
O bairro ocupava a área próxima à foz e às margens do rio e tinha como centro a pequena Igreja de São Pedro, localizada em um morro que hoje é conhecido como Terereco. Até hoje realiza-se a tradicional [[Festa de São Pedro]] na praça desta igreja.
Outra presença cultural marcante entre os pescadores é o tradicional culto a Yemanjá, que desde o início da década de 1990, sempre teve um templo localizado na foz do Jacuné. Hoje, nesta foz está a Praça Encontro das Águas, mas o pequeno templo ainda permanece na Praça e é um ponto de encontro dos devotos em todos os réveillons. A presença de outra manifestação cultural, o Congo, que pode ser definido como ritmo musical, mas também como um conjunto de tradições que envolvem o artesanato (inclusive musical), a culinária e a religiosidade afro-brasileira já não é tão presente no balneário como nos tempos de ocupação. Hoje esta tradição encontra-se concentrada na região da sede do município de Serra.<ref>[http://www.clerioborges.com.br/jacaraipe1.html História de Jacaraípe]</ref><ref>[http://www.geocities.ws/jacaraipeonline/centro.html História do Bairro]</ref><ref>[http://www.morrodomoreno.com.br/materias/tributo-a-jacaraipe.html Dados sobre o bairro]</ref>
 
Após os anos 60, a velha ponte de madeira que unia a parte sul do balneário (a mais habitada à época) da parte norte (hoje a maior parte do bairro) deu lugar a uma ponte de concreto que existe até hoje, mas que já não é a principal via de acesso. É a chamada ponte velha. Depois da construção da ponte e da abertura de estradas, foi possível uma urbanização de uma faixa de quase 6&nbsp;km de litoral. O bairro, entretanto, só perde o aspecto interiorano após os anos 80, com a pavimentação da Rodovia ES-010 (Rodovia do Sol Norte). Tal pavimentação daria suporte de infra-estrutura à empresas como Aracruz Celulose SA e Companhia Siderúrgica de Tubarão, que antes faziam sua comunicação norte-sul apenas pela BR 101.<ref>[http://www.clerioborges.com.br/jacaraipe1.html História de Jacaraípe]</ref><ref>[http://www.geocities.ws/jacaraipeonline/centro.html História do Bairro]</ref><ref>[http://www.morrodomoreno.com.br/materias/tributo-a-jacaraipe.html Dados sobre o bairro]</ref>
 
Nos anos 90, segue-se uma violenta ocupação desordenada. Graças, em parte, ao crescimento econômico do município de Serra e a existência de grandes áreas desocupadas e sem fiscalização. No início deste século, o balneário tem recuperado parte da estrutura de seu litoral e possui uma das mais organizadas e limpas orlas do Espírito Santo, com uma infra-estrutura que agrada aos turistas, especialmente do interior do país (Minas Gerais e Goiás). O balneário se projeta nacionalmente ao revelar potencial para sediar importantes etapas de campeonatos de Surf e BodyBoard e por revelar talentos como a bodyboarder Maylla Venturini, radicada na Serra, que já conquistou títulos nacionais e mundiais em sua categoria.