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'''Autopoiese''' ou '''autopoiesis''' (do grego ''auto'' "próprio", ''poiesis'' "criação") é um termo cunhado na [[década de 1970]] pelos [[biólogo]]s e [[filósofo]]s [[chile]]nos [[Francisco Varela]] e [[Humberto Maturana]] para designar a capacidade dos [[seres vivos]] de produzirem a si próprios. Segundo esta teoria, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos), onde as [[molécula]]s produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu. A conservação da autopoiese e da [[adaptação]] de um ser vivo ao seu meio são condições sistêmicas para a vida. Por tanto um sistema vivo, como sistema autônomo está constantemente se autoproduzindo, autorregulando, e sempre mantendo interações com o meio, onde este apenas desencadeia no ser vivo mudanças determinadas em sua própria estrutura, e não por um agente externo.
 
De origem biológica, o termo passou a ser usado em outras áreas por [[Steven Rose]] na [[neurobiologia]], por [[Niklas Luhmann]] na [[sociologia]], e por [[Gilles Deleuze]] e [[Antonio Negri]] na [[filosofia]] e por [[Patrick Schumacher]] na [[arquitetura]].
 
== Origem ==