João do Vale: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
João Batista do Vale desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para [[São Luís (Maranhão)|São Luís]] MA, onde participou de um grupo de [[bumba-meu-boi]], o [[Linda Noite]], como "[[amo]]" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boleias de caminhões: em [[Fortaleza]] [[Ceará|CE]], foi ajudante de caminhão; em [[Teófilo Otoni]] [[Minas Gerais|MG]], trabalhou no garimpo; e no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] [[Rio de Janeiro|RJ]], onde chegou em dezembro de [[1950]], empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de [[CopacabanaIpanema (bairro do Rio de Janeiro)|CopacabanaIpanema]].
 
Passou a frequentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por [[Zé Gonzaga]], [[Cesário Pinto]], que fez sucesso no [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]]. Em [[1953]], [[Marlene]] lançou em disco [[Estrela miúda]], que também teve êxito; outros cantores, como [[Luís Vieira]] e [[Dolores Duran]], gravaram então músicas de sua autoria. Em [[1964]] estreou como cantor no restaurante [[Zicartola]], onde nasceu a ideia do show Opinião, dirigido por [[Oduvaldo Viana Filho]], [[Paulo Pontes]] e [[Armando Costa]], que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro.
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Dele participou, ao lado de [[Zé Kéti]] e [[Nara Leão]], tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música [[Carcará]] (com a participação de [[José Cândido]]), a mais marcante do espetáculo, que lançou [[Maria Bethânia]] como cantora. Como compositor, em [[1969]] fez a trilha sonora de [[Meu nome é Lampião]] ([[Mozael Silveira]]). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em [[1973]] [[Se eu tivesse o meu mundo]] (com [[Paulinho Guimarães]]) e em [[1975]] participou da remontagem do [[Show Opinião]], no Rio de Janeiro.
 
Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: [[Peba na pimenta]] (com [[João Batista]] e [[Adelino Rivera]]), gravada por [[Ari Toledo]], e [[Pisa na fulo]] (com [[Ernesto Pires]] e [[Silveira Júnior]]), [[XóteBaião (música)|baião]] de [[1957]], gravado por ele mesmo. Em [[1982]] gravou seu segundo disco, ao lado de [[Chico Buarque]], que, no ano anterior, havia produzido o LP [[João do Vale convida]], com participações de Nara Leão, [[Tom Jobim]], [[Gonzaguinha]] e [[Zé Ramalho]], entre outros. Em [[1994]], Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco [[João Batista do Vale]], [[prêmio Sharp]] de melhor disco regional.
 
Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: [[Peba na pimenta]] (com [[João Batista]] e [[Adelino Rivera]]), gravada por [[Ari Toledo]], e [[Pisa na fulo]] (com [[Ernesto Pires]] e [[Silveira Júnior]]), [[Xóte (música)|baião]] de [[1957]], gravado por ele mesmo. Em [[1982]] gravou seu segundo disco, ao lado de [[Chico Buarque]], que, no ano anterior, havia produzido o LP [[João do Vale convida]], com participações de Nara Leão, [[Tom Jobim]], [[Gonzaguinha]] e [[Zé Ramalho]], entre outros. Em [[1994]], Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco [[João Batista do Vale]], [[prêmio Sharp]] de melhor disco regional.
 
Em 2006 (no décimo ano após sua morte) foi lançado o espetáculo musical "João do Vale - o Poeta do Povo", a peça de Maria Helena Künner, com direção musical de Marco Aurêh, foi baseada na biografia "Pisa na fulô, mas não maltrata o Carcará" escrita por Márcio Paschoal.
 
== Cinema ==